Nada de controles remotos, gestos ou comandos de voz. Se depender de uma equipe de pesquisadores norte-americanos, nenhuma interface vai ficar no caminho entre a sua vontade e os seus dispositivos eletrônicos. Um sensor descrito em uma edição recente da Proceedings of the National Academy of Sciences (Pnas) permite ao usuário enviar ordens a equipamentos por meio de um simples sinal de pensamento, e de uma forma tão discreta que até parece mágica. Em vez de grandes capacetes cobertos de eletrodos, tudo o que o dono do equipamento precisa usar é uma pequena tatuagem colada à orelha.
O acessório é, na verdade, uma versão miniaturizada dos conhecidos sistemas de eletroencefalografia, que registram as correntes elétricas emitidas pelo cérebro. A diferença é que, agora, os pesquisadores conseguiram criar um sensor tão pequeno que ele mal pode ser visto – inclusive pelo usuário. Apesar de lembrar uma tatuagem, a solução tecnológica é um conjunto de adesivos composto por três eletrodos: um que fica colado à região auricular superior; outro, ao osso mastoide, atrás da orelha; e um terceiro ao lóbulo. Os componentes, feitos de ouro, são fabricados sobre um filme de polímero que se dissolve depois de aplicado no usuário.
Os adesivos permanecem presos à pele por até duas semanas. Podem ser usados durante a prática de exercícios físicos, na hora de dormir e até mesmo no banho. O adesivo só começa a se desprender da pele quando o processo natural de eliminação de células mortas descola a camada em que ele está fixado.
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