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Curso viabiliza a elaboração de projetos que trarão benefícios para paraibanos

segunda-feira, 14 de setembro de 2009 - 16:48 - Fotos: 

Quarenta e seis profissionais de saúde estão elaborando projetos para melhorar indicadores de saúde de 21 municípios paraibanos, que juntos concentram quase 2 milhões de paraibanos. Eles iniciaram, nesta segunda-feira (14), em João Pessoa, o terceiro módulo do Curso de Aperfeiçoamento de Gestão em Atenção Primária, patrocinado pela Agência Canadense de Desenvolvimento Internacional (Cida), Ministério da Saúde, Universidade de Toronto e Conselho Nacional dos Secretários de Saúde (Conass), em parceria com a Secretaria de Estado da Saúde (SES).

Durante a abertura desta etapa do curso, que aconteceu no Hotel VerdeGreen, no Bairro de Manaíra, a gerente de Atenção Básica em Saúde da SES, Niedja Rodrigues, disse que o Governo do Estado está trabalhando para melhorar os indicadores de saúde em todos os municípios da Paraíba e o curso, que integra um intercâmbio entre o Brasil e o Canadá, contribui para esse objetivo.

“Os indicadores de saúde dos municípios ainda são ruins. Queremos melhorar os serviços da atenção primária à saúde, para que não tenhamos tantas falhas. Para isso, estamos traçando ações estratégicas nas regionais de saúde, com o objetivo de ajudar os municípios a cumprirem as suas metas. Também vamos realizar seminários nas quatro macrorregionais de saúde”, disse Niedja.

Projetos – O Curso de Aperfeiçoamento de Gestão em Atenção Primária, que tem o objetivo de promover o aperfeiçoamento das práticas de gestão dos serviços de atenção básica no Sistema Único de Saúde (SUS), conta com a participação de dez equipes do Estado, formada por 46 profissionais da SES e dos 21 municípios. Eles estão elaborando projetos nas áreas de puericultura, pré-natal, mortalidade infantil, tuberculose, câncer ginecológico e fraturas do fêmur em idosos.

Os 21 municípios onde serão executados esses projetos são os mesmos que assinaram, em maio deste ano, um pacto para reduzir a mortalidade infantil: Alagoa Grande, Alhandra, Areia, Bayeux, Cabedelo, Cajazeiras, Campina Grande, Esperança, Guarabira, Itabaiana, João Pessoa, Juazeirinho, Mamanguape, Monteiro, Patos, Princesa Isabel, Queimadas, Santa Rita, Sapé, Sousa e Taperoá.

Plano de Ação – Neste terceiro módulo, que termina nesta quarta-feira (16), os participantes vão elaborar o plano de ação, de acordo com o modelo lógico proposto. Eles também vão aprender a organizar os recursos financeiros para poder executar as ações.

No quarto e último módulo, que acontece em novembro, será a vez das equipes apresentarem os projetos prontos, antes de começarem a desenvolver as ações nos municípios escolhidos. “Também estamos trabalhando com os participantes a importância da divulgação dos trabalhos, sobretudo nos meios de comunicação para que, não apenas outros profissionais, mas toda a população tenha acesso às informações. Essa é uma das partes mais importantes do curso”, disse o médico e professor da Universidade de Toronto, Yves Talbot.

Após o curso, os participantes têm um ano para colocar em prática os projetos nos 21 municípios. Cada equipe receberá R$ 12 mil do governo canadense para ajudar nas despesas relativas à execução do projeto. 

Durante o treinamento, os participantes aprendem a enfrentar os problemas de saúde e a utilizar ferramentas para desenvolver habilidades gerenciais, além de ter acesso a aulas de comunicação. Também são realizadas oficinas voltadas para gênero e etnia, com a finalidade de fazer com que as pessoas de ambos os sexos e de todas as raças sejam tratadas com igualdade ao procurarem os serviços de saúde.

Da Assessoria de Imprensa da SES-PB