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SEDH realiza Dia dos Avós e faz levantamento de idosos no Estado

terça-feira, 26 de julho de 2011 - 11:50 - Fotos: 

Atividades aeróbicas, culturais e prevenção à saúde vão marcar as comemorações do Dia dos Avós nesta quarta-feira (27), no Centro de Atividades e Lazer do Aposentado e Pensionista “Padre Juarez Benício” (Cejub), localizado no bairro Colinas do Sul, em João Pessoa.

O evento vai contar com cerca de 400 idosos dos Centros de Convivência do Idoso do Município de João Pessoa e da rede estadual, dos Centros Sociais Urbanos (CSU), aposentados e pensionistas da PBPrev e do Clube da Melhor Idade.

O Dia dos Avós é promovido pela Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (SEDH) que está realizando, também, um levantamento em todo o Estado dos idosos que participam dos grupos de auto-ajuda que existem nos municípios e dos que vivem em abrigos.

A coordenadora da Política Estadual do Idoso da SEDH, Gabrielle Tayanne Vasconcelos, lembra que a Paraíba tem hoje mais de 400 mil idosos e poucos têm oportunidade de participar de atividades de lazer fora de casa. “Estamos realizando as conferências municipais que são momentos ímpares para debatermos com as pessoas idosas as reais condições que elas estão enfrentando no dia a dia. Percorremos mais de 60 municípios e observamos a participação significativa deles nos debates. As maiores reivindicações estão na área de saúde e lazer”.

Assistência – Atualmente, existem 246 Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) da SEDH, onde há grupos de idosos, formados por cerca de 50 indivíduos cada um. Nos centros são oferecidos oficinas de costura, da memória, dos direitos dos idosos, arte e atividade física.

Segundo Gabrielle Tayanne Vasconcelos, uma das situações preocupantes hoje diz respeito aos idosos institucionalizados, que estão distribuídos em 33 instituições de longa permanência para idosos (ILPI), antigos abrigos que são filantrópicos ou privados. “A Secretaria quer lançar um olhar para aqueles idosos que tiveram os vínculos familiares cortados. Nesses locais, o máximo que eles têm de lazer é assistir uma televisão. Eles não participam dos grupos de apoio que existem nos municípios”, revela Gabrielle.