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Governo e BNB atuam em conjunto para fortalecer Arranjos Produtivos

terça-feira, 2 de agosto de 2011 - 18:44 - Fotos:  Walter Rafael/Secom-PB

Representantes do Governo do Estado e do Banco do Nordeste do Brasil (BNB) estiveram, nesta terça-feira (2), reunidos para definir o desenvolvimento dos Arranjos Produtivos Locais (APLs). O encontro aconteceu na sede da Companhia de Desenvolvimento da Paraíba (Cinep), entre representantes do Banco, da Cinep, da Secretaria do Turismo e Desenvolvimento Econômico (STDE) e do Empreender PB, que analisaram a dotação dos setores produtivos por arranjo e território, além de definições que entram na programação de 2012.

A utilização do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) para incentivo às micros e pequenas empresas e APLs foi uma dos assuntos do encontro. No total, 11 APLs devem entrar na programação orçamentário do Fundo. Destaque para as produções de leite (Médio Piranhas), mineral (Seridó), têxtil (Cariri Oriental, Boqueirão e Alto Piranhas), Caprinocultura (Cariri Oriental), couro e calçado (Médio Sertão e Borborema), móveis (Zona da Mata Norte), algodão colorido (Alto Sertão, Borborema e Zona da Mata Sul), cimento (Zona da Mata Sul), automotiva (Zona da Mata Sul) e turismo (Zona da Mata Sul).

Para o diretor de Gestão de Desenvolvimento do BNB, Sydrião Alencar, é necessário que os Arranjos Produtivos atinjam todos os territórios da Paraíba e, principalmente, o interior do Estado. “Nas áreas menos desenvolvidas, como o semiárido, os incentivos são maiores, com graus de financiamento que podem chegar a 100%. O importante é que todas as regiões possam receber o incentivo para a instalação de APLs”, disse.

Otimismo – Dentre os assuntos do encontro, a presidente da Cinep, Margarete Bezerra, também ressaltou a importância do incentivo do BNB em fornecer crédito às empresas que utilizarão a Zona de Processamento de Exportação (ZPE), que se instalará no município de Santa Rita. Outro incentivo necessário é para as empresas exportadoras e importadoras que venham a se instalar no Porto Seco de Campina Grande.  A área encontra-se em processo de análise pela Secretaria da Receita Federal, em Recife.

Margarete Bezerra demonstrou otimismo à implantação do Porto Seco, que deve sair rápido do papel. “Estive conversando com a Receita de Recife e o nosso projeto é o próximo a ser analisado. Há três meses, enviamos os dados para verificação e acredito que até outubro já temos uma definição positiva”, disse.