Nos primeiros sete meses deste ano, o Hospital Regional de Emergência e Trauma de Campina Grande atendeu 62.682 pessoas. A unidade hospitalar, que atende cerca de 350 pacientes diariamente, é referência para 173 municípios paraibanos e ainda recebe pacientes vindos do Rio Grande do Norte e Pernambuco.

No Trauma de Campina Grande foram atendidos em julho deste ano 7.174 pacientes no setor de emergência. O hospital é referência em traumatologia, mas continua recebendo alto número de pacientes ambulatoriais, um desvirtuamento que preocupa a direção.

Embora o hospital esteja atendendo há menos de 30 dias nas novas instalações, 97% leitos, com exceção das alas de queimados e pediatria, estão ocupados. Pensando nisso foi implantado o Programa Nacional de Humanização que estratifica o paciente de acordo com a gravidade da doença por quatro cores: a ficha vermelha, que determina atendimento imediato, (parada cardíaca, arma de fogo ou arma branca); a ficha amarela, que demanda até 25 minutos de espera (crise asmática grave, infarto do miocárdio ou um pico hipertensivo grave); a ficaha verde para os casos de menor complexidade, que demanda até 2 horas para o atendimento (dor de cabeça, desidratação leve e a febre); e a ficha azul, que é ambulatorial, quando o paciente pode ser atendido em até 4 horas.