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Orquestra Sinfônica da Paraíba é atração do Circuito do Frio, em Bananeiras

sexta-feira, 29 de julho de 2011 - 16:20 - Fotos: 

A Orquestra Sinfônica da Paraíba se apresenta, neste sábado (30), dentro da programação do circuito “Caminhos do Frio – Rota Cultural”, em sua passagem pelo município de Bananeiras, onde o tema é “Aventura e Arte na Serra”. O concerto será às 20h na igreja Matriz de Nossa Senhora do Livramento.

A entrada é gratuita e a regência será do maestro Luiz Carlos Durier, titular da Sinfônica Jovem. O repertório leve e diversificado elaborado para este concerto inclui estilos como a ópera, o musical, a marcha, a dança, os folguedos populares e MPB.

A apresentação inicia com as aberturas das óperas “O Barbeiro de Sevilha” e “A Italiana em Argel”, de Gioachino Rossini. A seleção é uma maneira de celebrar o “Ano da Itália no Brasil”, segundo Durier. Em seguida, entra em cena uma seleção de trechos famosos do musical “Les Misérables”, de Claude-Michel Schonberg num arranjo de Bob Lowden. Fechando a primeira parte com a “Marcha Radetzky” de Johann Strauss. “Nessa parte, contaremos com a participação do público presente”, revela o maestro.

A segunda parte do concerto será dedicada à música brasileira. Começa com o “Batuque – Dança de Negros”, de Lorenzo Fernandez, um dos movimentos da “Suíte Reisado do Pastoreio”, que entusiasmou maestros como Toscanini e Koussevitzky.

“De Adail Fernandes tocaremos Gonzagueando escrita especialmente para a OSPB. Este pout-pourri reúne obras conhecidas do mestre do forró Luiz Gonzaga num arranjo sinfônico de alta qualidade técnica e musical”, antecipa Luiz Carlos Durier.

A “Suíte Pernambuco”, do compositor austríaco naturalizado brasileiro Ernst Mahle, tem inspiração nos folguedos do estado vizinho e foi dedicada ao presidente Luis Inácio Lula da Silva. A obra tem três movimentos de grande energia rítmica com melodias alegres e dançantes.

O público de Bananeiras poderá conferir a execução de “Sítio do Pica-Pau Esotérico” – uma fusão das canções “Sítio do Pica-Pau Amarelo” e “Esotérico”, de Gilberto Gil. Aproveitando a ambiência pentatônica das duas músicas, foi possível sobrepô-las de forma lúdica e inventiva, consumando uma inusitada mistura dessas canções.