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Governo faz convênio para tratamento por meio da equoterapia em Campina Grande

quinta-feira, 28 de julho de 2011 - 18:51 - Fotos: 

Nesta sexta-feira (29), às 16h, o Governo da Paraíba firmará um convênio com o Centro Elohim de Equoterapia e Hipismo (CEEQ), em Campina Grande, para a oferta de tratamento por meio da equoterapia a famílias carentes da cidade e região. As secretarias estaduais da Saúde (SES) e de Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap) serão parceiras no projeto, por meio do repasse de recursos e da cessão de uso de um espaço físico específico para a prática do tratamento, respectivamente.

A SES destinará R$ 191 mil (sendo R$ 95,6 mil reservados para o exercício de 2011), que serão utilizados no tratamento dos pacientes atendidos pelo CEEQ. Já a Sedap autorizará o uso de um galpão coberto, três salas intercaladas, um espaço coberto em frente às referidas salas e um pavilhão de baias, todos localizados no Parque de Exposição Carlos Pessoa Filho. Nesse local, serão atendidas 63 famílias carentes de Campina Grande e cidades circunvizinhas.

O CEEQ mantém os serviços de equoterapia por meio de parcerias com as duas secretarias, a Cavalaria da Polícia Militar e a UEPB, mas precisava de um espaço maior para a realização dos tratamentos, já que o método da equoterapia se utiliza de cavalos como facilitadores no acompanhamento psicológico e fisioterapêutico.

Eficácia – A equoterapia é um método terapêutico e educacional reconhecido pelo Conselho Federal de Medicina (CFM), que utiliza o cavalo dentro de uma abordagem interdisciplinar nas áreas da saúde, educação e equitação. A prática facilita a habilitação ou reabilitação motora e proporciona a interação entre o praticante e o animal, o que permite
trabalhar aspectos como afetividade, autoconfiança, dificuldades de aprendizagem e melhor socialização.

É possível observar a evolução do quadro dos pacientes tratados com equoterapia já nos primeiros atendimentos. O “praticante” (termo designado ao paciente que pratica a equoterapia) participa da sua própria reabilitação e ganha um amigo: o cavalo, que possui grande sensibilidade em relação à pessoa com deficiência, deixando-o manusear e montar, e possui andadura tridimensional, que leva de 120 a 180 estímulos ao cérebro do praticante, facilitando a melhora em menos tempo.