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Equipamento é construído pela Suplan em parceria com a Eletrobrás

sexta-feira, 4 de setembro de 2009 - 15:28 - Fotos: 

Os agricultores do Sítio Almeida, Distrito de Alvinho, no município de Lagoa Seca, estão comemorando a instalação de uma casa da farinha na sua comunidade, obra que esperavam há bastante tempo. O Governo do Estado, por intermédio da Superintendência de Obras do Plano de Desenvolvimento da Paraíba (Suplan), está concretizando esse sonho a partir de uma parceria com a Eletrobrás e a Associação de Desenvolvimento Comunitário de Produtores Rurais do Sítio Almeida.

Com recursos do Tesouro Estadual da ordem de R$ 134 mil, a casa da farinha está sendo construída em terreno doado pelos agricultores e recebeu os equipamentos como doação da Eletrobrás. Trata-se de uma obra que vai permitir aos 60 produtores rurais integrantes da Associação de Produtores do Sítio Almeida ampliarem oportunidades de renda.

Quando estiver funcionando, pois a sua inauguração deve ocorrer até o final deste ano, os agricultores vão poder aproveitar melhor os subprodutos da mandioca, com a fabricação da farinha, do beiju, da tapioca, de bolos e outros itens. Tudo será produzido de forma artesanal.

“Há muito tempo a gente vinha esperando pela construção dessa casa de farinha, e agora finalmente temos a certeza de que vamos contar com este beneficio tão importante para aumentar a nossa renda familiar, afirmou Osvaldo de Moura Maciel, destacando que tudo será executado de forma artesanal, seguindo a orientação de técnicos da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB).

Na comunidade onde moram, além dos cultivos de mandioca e macaxeira, os agricultores trabalham na produção de frutas e verduras orgânicas que comercializam nas feiras livres de Campina Grande e outras cidades da região. Eles garantem que o mercado para vender a produção não é problema. “Podemos afirmar que falta produção para atender à demanda”, afirmou Osvaldo Maciel.

No sítio é produzido de tudo um pouco, por isso atende às exigências dos consumidores. São produzidos alface, repolho, coentro, batata doce, inhame, coco, laranja de vários tipos e jerimum. Eles estão testando o cultivo de um tipo de laranja procedente da Ásia, que se destaca das demais pelo seu tamanho. “A produção da casa de farinha vai ajudar a diversificar nossa oferta de produtos e r a aumentar a renda de nossas famílias”, comentou com entusiasmo o produtor rural.

José Nunes, com fotos de Antonio David, da Secom-PB