Ele enfatizou que tal posição será conquistada por conta do esforço do Estado para desenvolver um projeto de melhoramento genético. “Sem dúvida nenhuma hoje somos o maior produtor de leite de caprinos, graças a um programa que tivemos oportunidade de implantar quando ainda estávamos no primeiro governo: o de desenvolvimento da ovino-caprinocultura, sobretudo com enfoque na melhoria genética de nossos rebanhos”, comentou.
Ao fazer a importação de caprinos e de ovinos dos melhores rebanhos do mundo, que ficam nos Estados Unidos e África do Sul, a Paraíba também foi pioneira em introduzir no Nordeste brasileiro a raça Bôer, especializada na produção de carne. “Além disso, estimulamos a atividade com novas matrizes e reprodutores de caprinos especializados na produção de leite e o resultado está aí: temos hoje o melhor plantel de Bôer do Brasil e a maior produção de leite de caprinos”, afirmou.
“Aliás, a época em que estava no governo, os nossos leilões para a venda de reprodutores eram frequentados e disputados por criadores de todo o Brasil e os preços subiam muito pela qualidade genética dos nossos rebanhos”, lembrou.
Os investimentos globais estimados em US$ 50 milhões do Fida e da contrapartida do Governo do Estado contemplam cinco regiões paraibanas, como o Cariri Oriental e Ocidental, o Seridó Oriental e Ocidental e o Curimataú. Entre os projetos propostos está o estímulo ao setor de pequenos mineradores e a instalação de uma ‘planta de leite em pó’ de cabra.