Técnicos da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Humano (SEDH) da Paraíba e da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos de Pernambuco discutem, em João Pessoa, o Plano de Trabalho da Assistência Social na Paraíba. O encontro está sendo realizado nesta segunda-feira (31) no Hotel Caiçara.

“Este evento é muito importante para o Pacto de Inclusão Social aqui na Paraíba, visando otimizar as ações e redimensionar as equipes, com o objetivo de consolidar a política da Assistência Social. Estivemos duas vezes em Pernambuco e agora eles estão aqui trocando ideias para que os serviços sejam melhorados nos dois Estados”, afirmou a secretária da Aparecida Ramos.

Durante a reunião, a assistente social Estelina Ramalho deu uma palestra abordando a identificação das realidades para a construção coletiva da assistência social.

Metas – Uma das metas do Plano da Assistência Social da SEDH para o próximo ano é intensificar as visitas técnicas aos 223 municípios paraibanos com o objetivo de fortalecer a Rede de Serviços Socioassistenciais.

Este fortalecimento deverá acontecer com a melhoria do atendimento nos Centros de Referência da Assistência Social (Cras), que são 246 municipalizados, além de ampliar os Centros de Referência Especializada da Assistência Social (Creas), que são atualmente 72 municipais e 20 estaduais.

Outra ação é acompanhar as cidades paraibanas na localização, identificação e inclusão das 613 mil pessoas que se encontram em situação de extrema pobreza no Estado. O encontro no Hotel Caiçara também discuteo a intersetorialidade entre assistência social, saúde e educação para diminuir o percentual de descumprimento dos critérios postos para famílias beneficiárias do Bolsa Família.

Situação de extrema pobreza – Em Pernambuco existem mais de 1 milhão de pessoas vivendo abaixo da linha da pobreza e na Paraíba são cerca de 600 mil nesta situação.

“Apresentamos à Paraíba o desenho da Secretaria do Desenvolvimento Social e todo o modelo que estamos traçando em Pernambuco com o desafio de diminuir os índices de extrema pobreza, entre outros desafios da Assistência Social”, afirmou a gerente pernambucana da Assistência Social, Risete Costa.