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Conferência debate condições de trabalho na Paraíba

quarta-feira, 23 de novembro de 2011 - 18:06 - Fotos: 

Melhor condição de trabalho, oportunidade digna de emprego e combate ao trabalho infantil foram alguns dos assuntos debatidos nesta quarta-feira (23), na primeira Conferência Estadual de Emprego e Trabalho Decente. Cerca de 200 participantes, entre representantes do Governo do Estado, trabalhadores, empregadores e sociedade civil, estiveram no evento, que é promovido pelas secretarias de Estado de Desenvolvimento Humano (SEDH) e de Turismo e Desenvolvimento (Setde). O encontro acontece até esta quinta-feira (24), no auditório do Unipê.

A representante do Ministério do Trabalho, Raquel Carvalho, falou sobre a base do trabalho decente e destacou algumas metas que precisam ser atingidas no País. “Com o lançamento do Plano Nacional de Emprego Decente, no ano passado, decidimos realizar as conferências estaduais, que vão mostrar as necessidades de cada Estado. O objetivo é chegarmos ao trabalho decente, que se baseia em quatro pilares: proteção social, mais empregos, diálogo social e princípios e direitos fundamentais”, disse.

Trabalho na Paraíba – A secretária de Desenvolvimento Humano, Aparecida Ramos, representou o Governo do Estado e destacou que a Paraíba, precisa ter mais comissões e conselhos de trabalho no interior, onde as condições de trabalho são mais precárias. Ela também falou sobre a quantidade de crianças trabalhando, que somam 69 mil no Estado. “Vamos aproveitar a conferência para pensar uma rede de trabalho mais fortalecida. Assim, poderemos ter uma sociedade em que as relações humanas sejam mais igualitárias e justas”, frisou.

O representante da Nova Central Sindical dos Trabalhadores, Antônio Henrique, relembrou a luta pela redução da jornada de trabalho. “Precisamos ter a consciência da necessidade da redução de 40 horas sem perdas salariais. Também não podemos esquecer a quantidade de trabalhadores que são vítimas de acidentes de trabalho, isso é uma questão que precisa ser reduzida de forma urgente”, acrescentou.