A Companhia de Processamento de Dados (Codata) aumentou a velocidade da transferência de dados nas redes locais do Centro Administrativo Estadual de 100 megabits para 1gigabit, o que garantirá melhor desempenho dos sistemas utilizados pelas secretarias e, consequentemente, mais eficácia e agilidade para os serviços ofertados.
Segundo a diretora técnica da Codata, Christhiny Masiero, foram instalados ativos de rede – os switches, dispositivos de grande capacidade de comutação que permitem altas taxas de transmissão de dados entre as redes.
Nesta primeira fase, de acordo com ela, os equipamentos foram instalados para atender as redes das secretarias de Planejamento, da Fazenda, da Infraestrutura e da Administração – mas a medida deve ser estendida para as demais secretarias localizadas no Centro Administrativo. “Nosso objetivo é que todas as secretarias passem a contar com alto desempenho e velocidade na transferência de dados, otimizando e agilizando a prestação de serviços e a gestão pública”, disse.
A diretora explicou, no entanto, que o trabalho, por requisitar a aquisição de mequipamentos, deve ser realizado gradativamente. Para exemplificar, estes dispositivos operam de forma semelhante a um sistema telefônico com linhas privadas. Quando uma pessoa liga para outra, a central telefônica conecta-as numa linha dedicada somente àquela troca de informações, possibilitando um maior número de conversações simultâneas e evitando “colisões” entre as informações de segmentos diferentes. Sem as interferências, o desempenho é otimizado.
Mainframe – A Codata também celebra o contrato firmado com a empresa Kladann, que garante a manutenção do mainframe e afasta definitivamente a possibilidade de deixar o Estado parado diante de eventuais falhas no equipamento. O mainframe é um computador de grande porte que executa o Sistema Integrado de Administração Financeira (Siaf), um dos principais sistemas do Estado, que gerencia e permite o empenho, por exemplo, de toda a folha de pagamento.
De acordo com o presidente da Codata, George Henriques, a atual diretoria encontrou a empresa sem qualquer contrato que garantisse a manutenção desse equipamento, realizada por apenas quatro empresas no Brasil, todas situadas em São Paulo. “Isso nos tornava reféns das empresas, que atendiam nossos chamados apenas de acordo com suas conveniências. Hoje, conseguimos reverter esse quadro e garantir a manutenção e o pleno funcionamento do equipamento, com mais segurança na operacionalidade de nossos sistemas”, tranqüilizou o gestor.
