No dia 2 de fevereiro, o jornal A União completa 119 anos. Para comemorar a data, a diretoria do terceiro veículo mais antigo em circulação no Brasil elaborou uma programação que constará da exposição “Jornal A União – 119 anos de história” e do lançamento do livro “Jornal de Hontem – A União e as Curvas do Tempo”, de autoria do jornalista Fernando Moura. Os eventos estão previstos para começar às 19h, no segundo andar da Estação Cabo Branco.

A exposição “Jornal A União – 119 anos de história” constará de seis fotos de cada um dos fotógrafos Ortilo Antônio, Marcos Russo e Evandro Pereira, além de seis ilustrações de Tônio e de Nivaldo Araújo e de capas antigas do jornal. Um painel com capas antigas será colocado na abertura da exposição. Além de homenagear os profissionais da casa, a exposição vai mostrar os talentos existentes no órgão.

O livro “Jornal de Hontem – A União e as Curvas do Tempo”, segundo o jornalista Fernando Moura, reúne 44 colunas publicadas aos domingos na A União, que foram reproduzidas e acrescidas de 50 fotos de momentos do jornal, com seus repórteres, superintendentes, reuniões e a trajetória dos últimos anos.

Moura adiantou que o livro traz ainda textos inéditos dos jornalistas Gonzaga Rodrigues, Sérgio de Castro Pinto, Martinho Moreira Franco, Gilson Renato, Mozart Verghitt, Ramalho Leite e Beth Torres. A introdução é do próprio Fernando Moura. “São 224 páginas que retratam um pouco da trajetória de A União, sem uma cronologia rigorosa”, ressaltou o autor.

A solenidade de abertura da exposição e do lançamento do livro contará ainda com a apresentação de um vídeo contendo as capas do jornal produzidas ao longo do ano de 2011, com o seu novo projeto gráfico e editorial, com o retorno do formato standard e a criação de cinco cadernos – compostos por quatro páginas, cada – identificados por cores.

História – Fundado em 2 de fevereiro de 1893, no governo de Álvaro Lopes Machado, A União é o terceiro jornal mais antigo em circulação no Brasil. É um referencial histórico que, ao longo desses anos, ficou conhecido como “a escola do jornalismo paraibano”. No passado, escreveram em suas páginas nomes como Augusto dos Anjos, Orris Soares, Gama e Melo, José Lins do Rego e José Américo. Inúmeros jornalistas que passaram por sua redação ocuparam ou ocupam redações de outros jornais da Paraíba e do Brasil.