João Pessoa
Feed de Notícias

Fundação celebra missa para lembrar 125 anos de nascimento de José Américo

terça-feira, 10 de janeiro de 2012 - 14:37 - Fotos: 

fcja - casa jose americo (16)Para marcar os 125 anos de nascimento do seu patrono, a Fundação Casa de José Américo celebrará uma missa nesta terça-feira (10), às 17h, na Igreja Santo Antônio de Lisboa, Avenida Olinda, Tambaú, em João Pessoa.

Ao longo dos 93 anos de vida, José Américo destacou-se na Paraíba e nacionalmente com extenso currículo. Foi escritor, ministro, governador, senador, em cujos cargos contribuiu com ações para o desenvolvimento do Estado. Dentre elas, a criação da Escola Politécnica de Campina Grande e a Universidade da Paraíba.

Natural de Areia, José Américo de Almeida nasceu no Engenho Olho D´Água, formou-se em Direito. Escreveu diversas obras, sendo “A Bagaceira” muito marcante no romance regionalista moderno. Faleceu em João Pessoa no dia 10 de março de 1980. Seus restos mortais e de sua esposa estão no mausoléu construído no pomar da FCJA.

Cronologia – José Américo:


1887 – Nasce no Engenho Olho D´Água, em Areia, a 10 de janeiro.

1892 – Inicia os estudos, no engenho, orientado pela professora Júlia Leal.

1898 – Vai para casa do tio paterno, o Padre Odilon Benvindo de Almeida.

1899 – Com a morte do genitor, a família muda-se para a cidade de Areia.

1901 – Ingressa no Seminário da Paraíba.

1904 – Deixa o Seminário e faz os preparatórios no Lyceu Paraibano; matricula-se na Faculdade de Direito do Recife.JA sem moldura

1907 – Lança na cidade natal o jornal Correio da Serra e começa a publicar textos em jornais.

1908 – Termina o Curso de Direito e regressa à Paraíba.

1909 – Filia-se ao partido chefiado pelo senador Gama e Melo.

1911 – Nomeado Promotor Público da Comarca de Sousa.

1912 – Casa-se com D. Alice Azevedo Melo.

1921 – Nomeado Consultor Jurídico do Estado.

1922 – Escreve a novela Reflexões de uma Cabra; nomeado Procurador Geral do Estado.

1923 – Escreve o ensaio: A Paraíba e seus problemas.

1928 – Lança A Bagaceira, marco do romance regionalista moderno.

1929 – Eleito Deputado Federal, mas toda bancada é depurada pelo Governo Federal.

1930 – Nomeado Secretário de Segurança e Assistência Pública; Proclamado Interventor do Estado e Chefe do Governo Central do Norte até a posse de Getúlio Vargas.

1932 – Ministro da Viação e Obras Públicas, respondendo pelo Ministério da Fazenda. Escapa de desastre aéreo na litoral da Bahia, no qual morre o amigo Anthenor Navarro.

1933 – Publica relatório: O Ministério da Viação no Governo Provisório.

1934 – Nomeado Embaixador no Vaticano ao qual renuncia; publica “O Ciclo Revolucionário do Ministério da Viação”.

1935 – Eleito Senador, renuncia três meses depois; nomeado Ministro do Tribunal de Contas da União; publica duas novelas: “O Boqueirão” e “Coiteiros”

1937 – Candidata-se a Presidência da República apoiado por 17 estados.

1945 – Concede entrevista ao jornal Correio da Manhã, rompendo a censura da imprensa; funda com outros a União Democrática Nacional (UDN).

1946 – Candidato a Vice-Presidente da República por eleição indireta

1947 -  Novamente eleito Senador pela Paraíba.

1950 -  Eleito Governador do Estado da Paraíba.

1951 -  Toma posse no Governo do Estado.

1952 -  Cria a Escola Politécnica da Paraíba, em Campina Grande.

1953 -  Publica Secas do Nordeste – exposição na Câmara Federal; Novamente é nomeado Ministro da Viação e Obras Públicas.

1954 -  Escreve Ocasos de Sangue – crônica;  Retorna ao cargo de Governador do Estado da Paraíba.

1956 -  Funda a Universidade da Paraíba e deixa o governo do Estado.

1958 -  Candidata-se a Senador pela UDN, mas não é eleito.

1959 -  Retira-se da vida pública, dedicando-se à literatura e fica conhecido como “O Solitário de Tambaú”.

1962 -  Falecimento de sua esposa.

1963 – Continua residindo em João Pessoa como escritor e influenciando a política paraibana.

1965 -  Toma posse na Academia Paraibana de Letras na cadeira de Raul Machado; Publica: Discursos do seu tempo;  Escreve: A palavra e o tempo.

1967 -  Escreve: Ad Imortalitatem, discurso de posse da Academia Letras na cadeira de Tobias Barreto. Toma posse na Academia Brasileira de Letras.

1968 -  Publica os seguintes títulos: O Ano do Nego – Memórias e Graça Aranha, o Doutrinador – ensaio.

1970 -  Eu e Eles – memória.

1973 -  Quarto Minguante – poesias.

1976 -  Antes que me esqueça – memória.

1977 – Recebe o título de “O Intelectual do Ano” da União Brasileira de Escritores.

1980 -  Falece na cidade de João Pessoa, a 10 de março;  É criada a FCJA.

1983 -  Seus restos mortais e de sua esposa foram trasladados para o mausoléu construído no pomar da FCJA