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SES não registra caso de raiva animal este ano na Paraíba

terça-feira, 28 de fevereiro de 2012 - 08:34 - Fotos: 

Diferente de outros estados, a Paraíba não registrou nenhum caso de raiva animal este ano na Paraíba.  De acordo com o chefe do Núcleo de Zoonoses da Secretaria de Estado da Saúde (SES), Francisco de Assis Azevedo, isso se deve às ações e medidas de controle da doença que o Governo do Estado realiza diariamente. Até o momento, a SES encaminhou 54 amostras – 48 de cães e seis de gatos – para o diagnóstico da raiva, com resultado negativo.

Além das ações locais, o Governo do Estado também participa de campanhas nacionais de vacinação em massa e está sempre atento a qualquer aparecimento de foco da doença. “Caso seja detectado algum caso, automaticamente nós tomamos todas as medidas de contenção e isolamento para evitar que o problema acometa outros animais”, garantiu Assis Azevedo.

Para a gerente Executiva de Vigilância em Saúde da SES, Júlia Vaz, o fato da Paraíba não ter registrado nenhum caso de raiva animal este ano coloca o Estado em situação privilegiada em relação a outros que são considerados mais desenvolvidos. “É assim que fazemos saúde pública, é com resultados que mostramos o trabalho que realizamos”, destacou.

A doença – A raiva é uma doença infecciosa aguda, de etiologia viral, transmitida ao homem por meio da mordedura, arranhadura, lambedura de mucosas ou pele lesionada por animais raivosos, provocando uma encefalite viral aguda. A transmissão ocorre quando o vírus rábico existente na saliva do animal infectado penetra no organismo.

A doença acomete o sistema nervoso central, levando ao óbito após curta evolução. É letal em aproximadamente 100% dos casos por ser causada por um vírus mortal tanto para o homem quanto para os animais, e a única forma de evitá-la é pela vacinação anual, que não tem contraindicação.

A raiva apresenta quatro ciclos de transmissão: no ciclo rural, os bovinos, ovinos, caprinos, suínos e equídeos são os principais elementos transmissores da raiva; no ciclo silvestre, as raposas, guaxinins, macacos e roedores têm maior destaque na transmissão da doença; no ciclo aéreo, os morcegos representam o maior perigo; e no ciclo urbano, os principais elementos responsáveis pela manutenção do vírus rábico são os cães e gatos.