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Polícia paraibana prende em Pernambuco quadrilha acusada de roubar caixas eletrônico​s com maçaricos

quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012 - 11:46 - Fotos: 

O Grupo de Operações Especiais (GOE) da Polícia Civil da Paraíba prendeu na madrugada desta quinta-feira (9), em Surubim, interior de Pernambuco, quatro homens acusados de integrar uma quadrilha especializada em roubos a caixas eletrônicos com uso de maçaricos.
De acordo com o delegado titular do GOE, Rodolfo Santa Cruz, o grupo vinha sendo investigado pela polícia há cerca de quatro meses e nos últimos dias estava sendo monitorado pela polícia 24 horas. “Nesse período, eles chegaram a planejar roubos a uma agência de Campina Grande e uma em Alhandra, mas desistiram diante da grande movimentação de polícia nessas cidades”, disse o delegado.
O empresário Nivaldo Nogueira da Silva, o irmão dele, Dione Paulo Nóbrega Nicesio, e o cunhado Paulo Antônio da Silva Soares, além de Valdir da Silva Costa, foram presos em flagrante, no momento em que tentavam praticar o crime, dentro da agência do Banco Santander, no Centro de Surubim. A prisão foi efetuada em conjunto com policiais da Delegacia de Roubos e Furtos do Recife.
Segundo a polícia, a quadrilha agia nos estados da Paraíba, Sergipe e Alagoas. Na Paraíba, o grupo teria sido responsável por pelo menos outros quatro roubos na região metropolitana, entre eles, um registrado numa agência do Banco do Brasil no bairro do Bessa, na Capital, em 2011.
A polícia vai investigar a ação do grupo em outros estados da Federação. Com os presos, foram apreendidos um maçarico, acessórios de proteção, além de dois veículos. Como a prisão aconteceu em Pernambuco, os acusados vão permanecer naquele Estado à disposição da Justiça. “Certamente, os delegados da Paraíba também deverão representar contra eles, pelos crimes cometidos aqui no nosso Estado”, acrescentou Rodolfo Santa Cruz.
Combate aos crimes patrimoniais – Em 2011, a polícia paraibana avançou no combate aos crimes patrimoniais, sendo um dos estados com maior número de prisões de assaltantes de banco. Os investimentos feitos na repressão qualificada resultaram na prisão de mais de 80 pessoas, acusadas de praticar roubos a caixas eletrônicos com uso de explosivos ou maçaricos.