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Em discussão, critérios e normas sobre aquisição e distribuição do alimento

terça-feira, 25 de agosto de 2009 - 16:43 - Fotos: 

Representantes de cooperativas e associações, sindicatos, produtores e os governos federal e estadual estão reunidos em um seminário em Campina Grande (PB), para apresentar e debater critérios, normas e diretrizes de operacionalização do Programa do Leite, tanto quanto em relação à aquisição do produto pelos agricultores familiares como da distribuição aos beneficiários consumidores.

Iniciado nesta terça-feira (25), o Seminário Regional do Programa do Leite – Leite Fome Zero – acontece no auditório do Sebrae-PB e termina nesta quarta-feira (26). Cerca de 150 produtores da região do Cariri estão participando do evento, que reúne também produtores de Campina Grande e mais oito municípios da região.

Na abertura estiveram presentes o presidente da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural da Paraíba (Emater-PB), Hermano Araújo; o presidente da Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetag), Liberalino Lucena; o secretário de Interiorização e da Ação do Governo, Francisco de Assis Costa; a presidente da Fundação de Ação Comunitária (FAC), Lúcia Braga; o secretário do Desenvolvimento da Agropecuária e Pesca, Ruy Bezerra; o delegado do Ministério do Desenvolvimento Agrário, Romildo Targino, e o presidente do Conselho Estadual de Segurança Alimentar e Nutricional (Consea), Ênio Nascimento. 

Reajuste no preço – Um dos pontos importantes de pauta diz respeito à questão do preço de comercialização do leite de cabra e de vaca na região, já que os produtores reivindicam aumento nos valores pagos pelo governo e também na cota de litros vendida por cada um. Hoje, cada produtor só pode comercializar 20 litros de leite de cabra por dia e 27 litros de leite de vaca. O preço do litro de leite de cabra é R$ 1,00 (os produtores querem R$ 1,40) e o de vaca é R$ 0,80 (eles querem R$ 1,00).

Eles justificam que há muito tempo reivindicam aumento nos valores dos preços do leite e da cota diária, mas esta reunião é o primeiro passo concreto para que um acordo possa ser feito nesse sentido. “A moeda do homem do campo é o leite e é preciso valorizar essa moeda”, dizem, confirmando que o pagamento é feito sempre em dia e que só falta agora aumentar o valor.

Debates – Na programação desta terça-feira houve ainda discussão sobre a inclusão dos pequenos agricultores familiares no Programa do Leite, o cadastramento e recadastramento dos produtores e o processo de seleção e credenciamento das usinas de laticínios. 

Nesta quarta-feira (26), a partir das 8h30, haverá apresentação e discussão do programa sob o aspecto da distribuição do leite junto aos beneficiários consumidores, conversa sobre a gestão dos pontos de distribuição e discussão sobre a qualidade do leite entregue e ainda sobre a fiscalização e controle social.
 

Apolinário Pimentel, da Secom/PB em Campina Grande