A gerente de Resposta Rápida da SES, Diana Pinto, as gestantes que foram notificadas com síndrome gripal (SG) ou síndrome respiratória aguda grave (SRAG) são dos municípios de Bayeux, Campina Grande, Esperança, Guarabira, João Pessoa Mamanguape e Pedras de Fogo. “Até o momento, o Estado não recebeu nenhuma recomendação para afastar as grávidas do trabalho, até porque não temos nenhum caso confirmado em gestante. Os Estados que aplicaram a medida tiveram uma situação epidemiológica completamente diferente da nossa. A indicação da SES é de remanejamento para as gestantes que lidam com o público, para que elas sejam colocadas em outras funções, como medida de prevenção”, explicou.
Investigados e confirmados – João Pessoa continua liderando o número de notificações. Dos 53 em investigação 28 são na Capital. Em seguida aparecem os municípios de Campina Grande (com 9 casos), Cabedelo (3), Bayeux (2) Fagundes (2), Santa Rita (2), Capim (1), Esperança (1), Guarabira (1), Mamanguape (1), Pedras de Fogo (1) e São Bento (1). Um caso suspeito teve o município ignorado. Dos 97 casos suspeitos, 32 foram descartados para o H1N1.
Foram confirmados casos em João Pessoa (8), Cabedelo (2), Coxixola (1) e Tavares (1). Dois pacientes morreram com a doença, no Estado. Dos casos confirmados, nove foram importados e três são autóctones (a infecção ocorreu em território paraibano), sendo um relacionado a uma possível importação. A taxa de mortalidade pela nova gripe no Estado é 0,05 por cada grupo de 100 mil habitantes, enquanto que no Brasil a taxa já chega a 0,19 mortes em cada 100 mil habitantes.
Exames – A gerente de Resposta Rápida da SES, Diana Pinto, explicou que o aumento do envio de amostras para análise no Instituto Evandro Chagas (IEC), o laboratório de referência para as regiões Norte e Nordeste, está atrasando o resultado dos exames. “O IEC informou que está recebendo de 600 a 650 amostras, por dia, para processar e que está dando prioridade aos casos graves”, disse.