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Governo da Paraíba aumenta em 540% número de bases do Samu

sexta-feira, 13 de abril de 2012 - 08:00 - Fotos: 

Em um ano e quatro meses de administração, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), aumentou em 540% o número de bases do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), passando de 15 para 96. O Ministério da Saúde entregou à Paraíba 160 ambulâncias. Deste total, 90 estavam paradas até o início do ano passado, mas 87 já estão funcionando.

O coordenador de Urgência e Emergência da SES, Walber Frasão Júnior, explicou que apenas três ambulâncias ainda não estão funcionando. “Estamos elaborando um Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) entre os municípios de Rio Tinto, Mamanguape e Itabaiana e o Ministério Público para que seja estipulado um prazo máximo para que eles montem a estrutura necessária para implantação do Samu e não percam a oferta do serviço”, disse.

Em 2011, o Governo do Estado investiu R$ 6,9 milhões no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Além dessa contrapartida, o Estado investiu R$ 659 mil na compra de um sistema de radiocomunicação para otimizar o atendimento prestado pelas centrais e ambulâncias.

Walber Frazão explicou que o Samu é custeado pelo Ministério da Saúde (50%), pelo Governo do Estado (25%) e pelos municípios que possuem bases descentralizadas (local onde ficam as equipes e viaturas) ou Centrais de Regulação Médica de Urgência, que atendem os chamados do 192 (esse último grupo responde pelos 25% restantes).

Na Paraíba, já existem 87 bases descentralizadas e 141 ambulâncias, que atenderam a mais de 2,5 milhões de paraibanos em 201 municípios da Paraíba. A intenção do Governo, no entanto, é ter um total de 99 bases, com as quais será possível atender a 100% da população.

Funcionamento – O Samu faz parte da Política Nacional de Urgências e Emergências do Ministério da Saúde desde 2003 e ajuda a organizar o atendimento na rede pública. O socorro é realizado depois de uma chamada gratuita para o telefone 192. As ligações são atendidas por técnicos da Central de Regulação, que identificam a emergência e, imediatamente, transferem o telefonema para o médico regulador. Esse profissional faz o diagnóstico da situação e inicia o atendimento no mesmo instante.

Ao mesmo tempo, o médico regulador avalia o melhor procedimento a ser adotado: orienta a pessoa a procurar um posto de saúde ou hospital ou designa uma ambulância para o atendimento do paciente. Com poder de autoridade sanitária, o médico regulador comunica a urgência ou emergência aos hospitais públicos e reserva leitos para que o atendimento tenha continuidade.