A Superintendência de Administração do Meio Ambiente (Sudema) participa da oficina para criação de novas unidades de conservação da caatinga, promovida pelo Ministério do Meio Ambiente, em Petrolina, Pernambuco.
Com a criação dessas unidades de conservação, será beneficiada a região de caatinga, bioma semiárido mais diverso do mundo, que ocupa uma área de 850 mil quilômetros quadrados, o equivalente a 11% do território nacional. A caatinga engloba parte no Nordeste e Minas Gerais.
A oficina para a criação de novas unidades de conservação marca a programação da Semana da Caatinga, que está sendo realizada de até 27 de abril, nos estados de Pernambuco e Ceará. Durante o evento vão ser discutidos temas importantes sobre o bioma caatinga, como sustentabilidade e criação de novas reservas ambientais.
Caatinga na economia nordestina - Com vegetação de rica biodiversidade, a caatinga sustenta a economia da Região Nordeste por meio de duas vertentes: fornecimento de energia e produtos florestais não madeireiros. No primeiro caso, 30% da matriz energética da região vêm da lenha obtida da exploração não sustentável, utilizada por 70% das famílias dessa área na preparação de alimentos.
Em relação ao recurso florestal não madeireiro, são utilizados desde o forrageiro para pastagem de gado e produção de mel, passando pela comercialização de frutos nativos e plantas medicinais, chegando até as cerâmicas e indústrias de gesso, que geram divisas para o país usando lenha como suprimento de energia.