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Administração Penitenciária realiza inspeção em presídios

quinta-feira, 31 de maio de 2012 - 18:18 - Fotos: 
PB1 PB2 destruiçao foto jose lins secom pb (1)

Foto: José Lins/Secom-PB

A Secretaria de Estado da Administração Penitenciária da Paraíba realizou, nesta quinta-feira (31), uma visita de inspeção ao Complexo Penitenciário de Segurança Máxima Romeu Gonçalves de Abrantes (PB1 e PB2). A visita, coordenada pelo gerente executivo do Sistema Penitenciário (Gesipe), tenente coronel Arnaldo Sobrinho, teve o objetivo de avaliar os danos causados pelos detentos durante a rebelião da última terça-feira (29). O presídio Desembargador Flósculo da Nóbrega (presídio do Roger) vai ser inpecionado nesta sexta-feira (1).

O tenente coronel Arnaldo Sobrinho revelou que  no  presídio PB1 um pavilhão teve portas e paredes arrancadas pelos detentos. Já no PB2, os dois pavilhões e o refeitório também estão danificados. Três dos quatro pavilhões foram destruídos.

Durante a inspeção também foram encontrados 51 espetos, 13 facas artesanais, barras de ferro, fios, uma tesoura e um punhal. Um artefato explosivo foi encaminhado para o Instituto de Perícia Científica (IPC). O material servirá de subsídio para a sindicância instaurada pela Polícia Civil. No presídio do Roger, ainda não há dados sobre os prejuízos.

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Foto: José Lins/Secom-PB

Depois da inspeção, o secretário da Administração Penitenciária, coronel Washington França, se reuniu com a cúpula do Sistema Prisional do Estado para avaliar a situação e definir outras providências. ‘Vamos focar na reconstrução das unidades prisionais’, afirmou o secretário.

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Foto: José Lins/Secom-PB

Na última terça-feira (29), o Serviço de Inteligência do Sistema Penitenciário tomou conhecimento de um princípio de rebelião no Complexo de Segurança Máxima PB1 e PB2, em João Pessoa. De imediato, foi mobilizado um efetivo policial e criado um comitê formado pelas Secretarias de Segurança e Defesa Social, Administração Penitenciária, Comando da Polícia Militar, Bombeiros e Pastoral Carcerária com intuito de estabelecer um canal de negociação com os presos amotinados.