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Títulos de posse garantem a agricultores renegociação do crédito fundiário

quinta-feira, 26 de julho de 2012 - 12:46 - Fotos: 

O Instituto de Terras e Planejamento Agrícola do Estado (Interpa) encaminhará nesta sexta-feira (27) para o Banco do Nordeste os documentos que garantem a regularização fundiária de 40 famílias das regiões de Bananeiras e Aroeiras, no Agreste. Os documentos foram assinados durante o Salão da Agricultura, encerrado na quarta-feira, no Espaço Cultural, em João Pessoa. Com os títulos, os agricultores podem renegociar com o BNB as dívidas adquiridas com o Programa Nacional de Crédito Fundiário.

“Aproveitamos o espaço aberto pelo Salão da Agricultura para convocar os agricultores em dívida com o Governo, para mostrar que as oportunidades existem e que eles podem se ver livres do débito fazendo uma renegociação com banco”, revelou o presidente do Interpa, Nivado Magalhães.

De acordo com Nivaldo, o estande do Interpa no Salão da Agricultura foi bem procurado pelos produtores rurais. Muitos tinham dúvidas sobre o crédito fundiário, sobre os juros do programa, as formas de pagamento ou etapas de regularização. “Alguns produtores se mostraram interessados em comparecer ao Interpa já neste mês para tentarem um empréstimo do Programa Nacional de Crédito Fundiário junto ao Governo Federal”, disse.

Visita ao interior – Nesta semana também foi concluída uma série de visitas feitas pelo Interpa aos municípios de Pombal, Paulista, Catolé do Rocha, Bom Sucesso, Brejo dos Santos, Monte Horebe e Triunfo. “Nosso objetivo foi ver de perto a necessidade do homem do campo, verificar o andamento dos investimentos feitos e orientar os agricultores sobre os procedimentos adequados ao desenvolvimento rural”, relatou Nivaldo Magalhães.

Crédito Fundiário – O Programa Nacional de Crédito Fundiário foi criado pela Secretaria de Reordenamento Agrário, do Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), em 2002 e funciona em parceria com os Estados. Os recursos são usados na estruturação da produção e assistência técnica e extensão rural. Além de obter a terra, o agricultor pode construir a casa, preparar o solo, comprar implementos, ter acompanhamento técnico e o que mais for necessário para se desenvolver de forma independente e autônoma.

O financiamento pode tanto ser individual quanto coletivo. O programa possui condições diferenciadas de acordo com o valor do financiamento contratado. As liberações podem chegar a R$ 40 mil por família, na Paraíba, com pagamento em até 20 anos, incluindo três anos de carência.