“Como deixou bem claro o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério, Gerson Penna, embora nem todos os Estados apresentem sobrecarga no sistema de saúde por causa da Influenza A, que é o caso da Paraíba, a campanha precisa ser realizada simultaneamente em todo o país para garantir que seja criada a barreira vacinal no meio ambiente e que haja uma imunização em massa. Se a Paraíba vacinar e Pernambuco não vacinar essa rede de proteção da coletividade não será criada”, lembrou o chefe do Núcleo de Imunização da SES, Walter Albuquerque.
Ele ressaltou que as crianças que tomarem a dose da vacina contra a pólio na rotina (seguindo o calendário vacinal) até 15 dias antes do ‘Dia D’ (22 de setembro), deverão ser vacinadas novamente durante a campanha. O Ministério da Saúde garantiu que o adiamento não comprometerá a saúde das crianças nem o efeito protetor da vacina aplicada na primeira etapa da campanha, em 20 de junho.
Segundo a assessoria de imprensa do MS, os postos de saúde da atenção básica são a porta de entrada para os pacientes com suspeita de gripe e o adiamento da campanha contribui para que a vacinação ocorra em um cenário mais tranquilo, com os trabalhadores da área em condições de dar prioridade ao trabalho de imunização. “A decisão atendeu também a pedido de secretarias estaduais da saúde dos Estados mais afetados pelo aumento do atendimento a pacientes com sintomas de gripe”.
Sobre aumento dos casos de suspeita de influenza A-H1N1, a previsão do Ministério da Saúde é que ocorra uma queda gradativa no número de casos da nova gripe, especialmente com o fim do inverno no país, possibilitando a realização da campanha no dia 20 de setembro.