Atualmente, 13 hospitais no Estado estão preparados para receber pacientes e dois foram incluídos nesta quinta-feira: o Freio Damião, com 20 leitos, e a Maternidade Cândida Vargas, que conta com cinco leitos para atender as gestantes.
Suporte – O Hospital Universitário Lauro Wanderley (HULW), em João Pessoa, que tinha apenas nove leitos, colocou à disposição dos pacientes toda a ala do setor de doenças infectocontagiosas. O isolamento hospitalar é indicado para as pessoas com doenças respiratórias agudas graves ou que apresentem algum fator de risco para complicação por gripe. O Estado garantiu leitos de suporte também no Hospital Universitário Alcides Carneiro (HUAC), no Instituto de Saúde Elpídio de Almeida (Isea), Hospital da FAP, Clipsi e Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, todos em Campina Grande, e nos hospitais regionais de Sousa, Patos, Guarabira, Monteiro e Cajazeiras.
Medidas – A secretária-executiva da Saúde do Estado, Lourdinha Aragão, que representou o secretário José Maria de França, fez um balanço das medidas adotadas pela SES desde abril deste ano, quando surgiu a primeira suspeita da doença, na Paraíba. Segundo ela, a primeira providência foi repassar informações sobre o novo vírus para as 12 Gerências Regionais de Saúde, secretários municipais e técnicos da área.
“Desde o inicio temos um plano pronto. Ao mesmo tempo em que cuidávamos da parte informativa, estávamos providenciando a medicação antiviral, a realização dos exames para detectar o vírus e a capacitação dos profissionais de saúde, para que pudessem prestar um atendimento adequado aos pacientes”, disse.
A secretária também afirmou que a SES disciplinou o atendimento, orientando os municípios a atender os pacientes com sintomas de gripe, primeiramente, na rede de atenção básica. “Orientamos aos municípios que só enviem para os hospitais, os casos de doenças respiratórias agudas graves ou de pessoas do grupo de risco”, comentou.
Durante a sessão, o diretor da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), José Alves Cândido, informou que o órgão fará palestras informativas nas escolas públicas e particulares de João Pessoa. O deputado Dunga Junior sugeriu que a Agevisa promova também ações educativas nos postos fiscais do Estado, bem como nos terminais rodoviários.
Medicamentos – Lourdinha garantiu durante a sessão, que a Paraíba possui medicação suficiente (Tamiflu) para atender os pacientes que necessitarem do antiviral e disse que o remédio foi enviado às 12 Gerências Regionais de Saúde. “O medicamento não pode ser tomado indiscriminadamente, mas apenas nos casos indicados pelos médicos. Por isso, resolvemos enviar apenas para as gerências até para evitar que pessoas sejam medicadas de forma incorreta”, comentou.
A sessão foi requerida pelos deputados José Aldemir, Romero Rodrigues e João Gonçalves. O presidente da Assembléia Legislativa, Arthur Cunha Lima, comandou os trabalhos da mesa, que foi composta ainda por Lourdinha Aragão, Emília Freire (secretária-executiva da Educação do Estado), Helena Germóglio (do Conselho Regional de Medicina), Júlia Vaz (diretora de Vigilância em Saúde de João Pessoa), José Alves Cândido (diretor da Agevisa), Eliete Nunes (secretária de Saúde de Boqueirão), Lindalva Dantas (secretária de Saúde de Pedras de Fogo) e Rosângela Barreto (coordenadora de Vigilância Sanitária de Portos, Aeroportos e Fronteiras).
A SES também enviou à sessão a gerente de Respostas Rápidas, Diana Pinto; a gerente-executiva de Vigilância em Saúde, Cleane Toscano; a gerente-executiva de Atenção Básica em Saúde, Niedja Rodrigues, e a assessora técnica Cristianny Lira.
