Artes visuais inspiradas na cultura popular, literatura e teatro. A fusão de várias linguagens é o ponto de partida da Exposição de Artes Plásticas, mostra que integra o 13º Festival de Artes de Areia, que será aberta nesta quinta (30). A partir das 18h, o público pode conferir a coletiva, no Solar José Rufino. O casarão fica no Centro da cidade, na Avenida Getúlio Vargas.  A exposição fica em cartaz até domingo (2).

O ator Elder da Rocha, de Campina Grande, radicado em São Paulo, instalou a réplica de um pterossauro, animal primitivo que viveu durante o período Triássico há aproximadamente 225 milhões de anos. O trabalho inclui ainda uma máscara em formato de peixe que vai estimular a interação com os visitantes.

O escultor Zé Pituca, de Areia, também participa da exposição. Muitas de suas esculturas em argila são inspiradas em figuras humanas. O artista visual campinense, Luiz Barroso, participa com o trabalho “Natureza Híbrida”, utilizando canudos feitos com páginas de revistas. A instalação do artista ocupa uma dos espaços do Solar José Rufino, o imóvel mais antigo da cidade, construído em 1818.

O secretário de Estado da Cultura, Chico César, destaca que o festival é uma oportunidade para as pessoas vivenciarem as artes, acrescentando que a beleza da cidade, a gastronomia e a cachaça brejeira são outros atrativos para os visitantes. Areia é uma das cidades mais belas da Paraíba, terra onde nasceu o pintor Pedro Américo, o escritor e ex-governador José Américo de Almeida.

O Festival de Artes de Areia é uma realização do Governo da Paraíba e, nesta edição, tem como tema “Eu, Você e os Outros”, em homenagem ao centenário do “Eu”, única obra de poesia do paraibano Augusto dos Anjos. Para reforçar a temática, todos os locais de programação do Festival de Areia estão identificados pelos títulos das poesias da obra de Augusto. A estimativa é que cerca de 100 mil pessoas prestigiem o evento este ano.