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Governo cumpre exigências para liberar US$ 21 milhões destinados ao Cooperar

terça-feira, 11 de agosto de 2009 - 19:01 - Fotos: 
O especialista de Desenvolvimento Rural do Banco Mundial (Bird), Edward Bresnyan, assegurou nesta terça-feira (11) em Brasília a inclusão de 52 municípios paraibanos – que se encontravam de fora – no Projeto Cooperar. Confirmou, ainda, que os recursos do convênio a ser proximamente assinado entre o Governo da Paraíba, através do Cooperar, e aquela instituição financeira internacional, será da ordem de US$ 21 milhões, com uma contrapartida do governo estadual em torno de R$ 7 milhões, o que soma US$ 28 milhões. Os subprojetos de menor porte receberão financiamentos de US$ 90 mil a US$ 100 mil dólares.

A informação foi transmitida ao novo decretário de Articulação Governamental, Anselmo Castilho, e ao gestor do Projeto Cooperar, Plácido Pires, em missão determinada pelo governador José Maranhão. O deputado estadual Rodrigo Soares, do PT paraibano, que se encontrava em Brasília, participou da audiência na sede do Banco Mundial. Edward Bresnyan garantiu o financiamento de projetos nas áreas de leite, flores, artesanato, mel, entre outros arranjos produtivos. As famílias beneficiadas também farão parceria com supermercados para comercialização dos seus produtos.

Plácido Pires informou ao representante do Banco Mundial que as providências para a retirada do nome do Governo da Paraíba do Cadastro Único de Convênios do Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal, que impede o Estado de contrair empréstimos ou de firmar convênios, atende às últimas exigências referentes ao não cumprimento, pelo governo anterior, de prestações de contas na Secretaria de Desenvolvimento Humano. “Hoje, a secretária Giucélia Figueiredo cumpriu as últimas exigências feitas pelo Fundo Nacional de Assistência Social e, nesta quarta-feira (12), a documentação estará sendo entregue ao FNAS”.

Segundo o trâmite a ser obedecido, depois do FNAS a documentação segue para o Ministério da Fazenda e desse para a Casa Civil e, finalmente, ao Senado Federal, onde, depois de aprovado, vai à Procuradoria Geral da Fazenda Nacional. Segundo cálculos do gestor do Cooperar, o dinheiro deve chegar à conta do governo estadual em até 45 dias.
 

Sérgio Botelho, da Secom/PB, em Brasília