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Trabalhos começam por João Pessoa e inauguração da primeira etapa está prevista para agosto de 2010

terça-feira, 11 de agosto de 2009 - 15:59 - Fotos: 
Depois de mais de dois anos sem avançar nos trabalhos da área, o Governo do Estado reinstala a Rede de Informação e Comunicação em Ciência, Tecnologia e Inovação, começando pela cidade de João Pessoa, com 50 quilômetros de cabos óticos e outros 140 quilômetros de cabos no segmento de interconexão.

Depois numa segunda etapa, a rede chegará a Campina Grande e, finalmente, a todo o Estado, interligando secretarias, fundações de apoio à pesquisa, universidades, centros de pesquisa, empresas estatais e de base tecnológica. Serão investidos R$ 3,75 milhões e a inauguração da primeira etapa está prevista para agosto de 2010.

A reunião de reinstalação aconteceu na manhã desta terça-feira (11), no auditório da Agência Executiva de Gestão das Águas (Aesa), com a participação de vários órgãos, quando foi escolhido um grupo de trabalho para definir as etapas a serem executadas a partir de agora. Na ocasião, o secretário executivo da Secretaria da Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente, Eloisio Henriques, falou da importância do projeto, destacando que a determinação do governador José Maranhão é no sentido de cumprir as metas estabelecidas dentro do prazo.

O grupo de trabalho vai elaborar o anteprojeto técnico, cuja execução deve estar concluída em agosto do próximo ano na cidade de João Pessoa, seguindo depois para Campina Grande, e a determinação do governador é que seja coberto todo o Estado.

Custo menor – “A implantação de uma infraestrutura de rede de fibra ótica própria é compensadora ao se considerar que tais redes são de longa duração e viabilizam taxas de transmissão elevadas”, informou Eloisio Henriques. Segundo ele, os custos de instalação, manutenção e operação são mais baixos do que a contratação da mesma capacidade de transmissão junto a operadoras de telecomunicação.

“Redes metropolitanas e interurbanas com taxas de transmissão elevadas constituem um diferencial de competitividade para a realização de investimentos na Paraíba, pois são laboratórios de teses de aplicações avançadas, tais como voz e vídeo, armazenamento de grandes massas de dados, visualização e simulação de sistemas complexos, televisão de alta definição, educação à distância, entre outras”, explicou.

Segundo o gerente executivo de Desenvolvimento Cientifico e Tecnológico, Eriberto Rodrigues, o projeto quer contribuir para estruturar e organizar os sistemas de Comunicação, Ciência, Tecnologia e Inovação, criando uma infraestrutura de pesquisa, bases institucionais, fortalecimento da base organizacional e a melhoria da governança do sistema, além da capacitação para a pesquisa.

A elaboração do projeto foi iniciada em 2005, e de 2006 até início de 2009 nada foi feito. Ao assumir a Secretaria de Ciência e Tecnologia e do Meio Ambiente, o secretário Francisco Sarmento determinou a realização de workshop, com o objetivo de propiciar aos pesquisadores envolvidos nos projetos e não somente aqueles relacionados com a chamada Rede de Informação e Comunicação em Ciência, Tecnologia e Inovação, a oportunidade que venham a demandar ação do órgão que dirige.

José Nunes, com fotos de Walter Rafael, da Secom-PB