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Orquestra Sinfônica faz concerto com dois corais e cantores líricos

segunda-feira, 10 de agosto de 2009 - 09:31 - Fotos: 

A Orquestra Sinfônica da Paraíba (OSPB) segue o cronograma de apresentações 2009, com concerto oficial de abertura do segundo semestre, na próxima quinta-feira, dia 13. O concerto esta semana, que faz parte do projeto Quintas Musicais da Funesc, terá como regente convidada à maestrina cubana Elena Herrera, que volta à Paraíba depois de cinco anos que esteve à frente do comando da Sinfônica.
 
A apresentação da OSPB contara com a participação do Coro Sinfônico da OSPB e do Coral Universitário Coro em Canto da Universidade Federal de Campina Grande (UFCG); e também de três solistas líricos: Ana Gouveia (soprano), Sara Martins da Costa (mezzo-soprano) e Vladimir Silva (tenor); e do flautista Vítor Diniz. O concerto, que tem apoio do Governo do Estado, acontecerá no Cine Bangüê, às 20h30, com entrada franca.

O repertório será dividido em dois momentos. No primeiro será executado o “Concerto para flauta e cordas”, do compositor C. P. E. Bach (1714 – 1788); e no segundo momento, após o intervalo, teremos, “Sinfonia nº 2, op. 52, em si maior” e “Lobgesang”, de autorias do músico F. Mendelssohn (1809 – 1847).

Elena Herrera detalha as peças que serão executadas neste concerto. “A obra que a gente vai fazer é uma obra difícil, complexa, mas, se eu volto à Paraíba, depois de cinco anos, e estamos no ano que completa duzentos anos de aniversário do nascimento de Félix Mendelssohn, grande compositor romântico, e ele tem uma obra muito especial, que é uma sinfonia que se faz pouco.

Sobre piano está se fazendo muito, por causa dos duzentos anos do aniversário do compositor. É uma sinfonia cantata, com trechos e salmos, trechos do novo testamento, do antigo testamento, e uma combinação de uma primeira parte, que se associa com palavras que falam a Deus também e uma segunda parte com coros, solistas, dois sopranos e um tenor, cuja sinfonia se chama “Lobgesang”, que significa canção de louvor, hino de louvor”.

Herrera explica da emoção de reger novamente a Sinfônica. “… então, eu pensei: Se eu volto à Paraíba, porque a gente também tem muito a ver com a criação do coro sinfônico, junto com Tom k, Ana Gouveia e,  nesta apresentação,  juntou com o Coral de Campina Grande, com Emanuel Guerra, então,  toda essa  loucura  a gente fez. E se eu volto à Paraíba, depois de cinco anos, tem que ser nesse tom de loucura também, para que a Orquestra seja feliz, com um coral lindo. É muito emotivo. E o povo voltar  a recordar a gente com carinho”.

Magda Rego, da Assessoria de Imprensa da OSPB