Implantada há menos de um mês, as mudanças no atendimento no Hospital Regional de Emergência e Trauma Dom Luiz Gonzaga Fernandes, já surtem efeitos positivos. O diretor geral do hospital, médico João Menezes, garantiu que o atendimento a população melhorou sensivelmente. As pessoas que diariamente chegam ao setor de emergência do Hospital Regional têm sido atendidas rapidamente. Por conta das mudanças, os atendimentos eletivos diminuíram.
João Menezes explicou que as mudanças foram implantadas como forma de tornar o Hospital Regional um hospital de urgência e emergência. “Essas mudanças foram necessárias por conta da missão do hospital de ser um hospital de urgência e emergência”, esclareceu. Os atendimentos de urgência são aqueles em que existe o agravo a saúde da pessoa, mas ela não corre o risco de morte. Já nos casos de emergência existe risco iminente de morte.
O diretor lembrou que quando assumiu o Hospital Regional as estatísticas revelaram que 40% dos atendimentos eram eletivos. Ou seja, procedimentos que poderiam ser feitas nas Atenções Básicas, nos Programas de Saúde da Família e até em outros hospitais conveniados com o SUS e que atendem os casos eletivos.
Diante das estatísticas, a direção do Hospital Regional mudou a logística e criou uma equipe de Acolhida. Os atendimentos eletivos foram restritos. Para isso acontecer, um grupo de profissionais faz a triagem na sala de espera e detecta quais os pacientes que precisam ser atendidos mais rápidos. Após passar pela triagem eles recebem uma pulseira com cores que indicam o tipo de doença, e são encaminhados para os médicos especialistas. Os usuários que não são atendidos no Hospital Regional por se tratar de procedimentos eletivos, são orientados a procurarem outros hospitais ou as Unidades Básicas de Saúde.
Com essa medida, os atendimentos eletivos diminuíram significativamente. João Menezes disse que a população aos poucos tem se conscientizado, e entendido as mudanças. Isso porque quando uma equipe de urgência e emergência fica ocupada num procedimento eletivo pode deixar de atender um paciente em estado grave. E ele pode vir a óbito.
Referência no Estado em atendimentos especializados a pacientes assistidos pelo SUS, o Hospital Regional é o único a possuir todos os profissionais de plantão 24h, e uma equipe de especialistas alcançáveis que dá suporte aos profissionais da linha de frente. Integram essa linha de frente o Clínico Geral, o Cirurgião Geral, o Anestesista o Ortopedista, o Pediatra, entre outros profissionais que ficam 24h de plantão dentro do hospital.
Conforme explicou João Menezes, sempre que um paciente chega ao Hospital ele é levado para o setor de emergência onde recebe os primeiros atendimentos. Se o caso for grave e o paciente precisar de um médico especialista, esta equipe é imediatamente acionada. Nesse caso entra em ação os neurocirurgiões, cirurgiões torácicos, pediatras, otorrinos entre outros.
O diretor João Menezes lembrou que encontrou o Hospital Regional numa situação muito precária, com material muito deteriorado e a estrutura física comprometida. Aos poucos, segundo ele, a estrutura física está sendo recuperada. Alem do mais, a direção já está licitando a compra de todo material necessário para que os profissionais façam o atendimento de qualidade dentro da segurança de trabalho. Em média o Hospital Regional atende cerca de 300 pacientes por dia. O atendimento mensal ultrapassa os 10 mil.
Assessoria de Imprensa do Hospital Regional de Emergência e Trauma
