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Gerente de Educação rebate acusações acerca de perseguição a servidores

sexta-feira, 7 de agosto de 2009 - 09:40 - Fotos: 

A gerente da 3ª Região de Ensino, sediada em Campina Grande, professora Maria do Socorro Ramalho, rebateu as acusações feitas por deputados dando conta que o Governo do Estado estaria perseguindo servidores.  Conforme Socorro, no caso da Educação, não houve demissão de prestadores de serviço, mas de pessoas que não tinham sequer contracheque ou contrato com o Estado e que foram afastadas pela gestão anterior no dia 30 de dezembro de 2008.

Essas pessoas, conforme a educadora, recebiam seus salários na ‘boca do caixa’, mediante a apresentação apenas da documentação do seu CPF. No caso da Educação, por determinação do governador José Maranhão, o contrato foi estendido com alguns profissionais do chamado ‘grupo CPF’ para que não houvesse prejuízo pedagógico aos estudantes.

Socorro acrescentou que apenas os que trabalhavam sob a nomenclatura de CPF e que exerciam suas funções sem nenhum vinculo empregatício, é que tiveram seus contratos encerrados em 30 de dezembro do ano passado, sem que houvesse renovação.

“Elas recebiam seus salários, mas não tinham contrato nenhum com o Estado, não possuíam contracheque e matrícula e nem descontavam Previdência”, relatou. 

Na Sessão da Câmara Municipal, nessa quinta-feira, 06, a gerente regional de Educação apresentou um documento assinado pelo secretário de Educação à época, Neroaldo Pontes, determinando que essas pessoas que agora culpam o Governo Maranhão, só retornariam ao trabalho se fossem recontratadas: “o documento ainda deixa claro que quem desobedecesse, iria arcar com as responsabilidades”.

Nesta semana, adiantou a educadora, 30 contratos saíram para a escola Irmã Porto, no bairro da Glória, cujos professores não foram indicados pelo governador e nem por deputados. Esses docentes tinham contrato CPF e foram mantidos assim mesmo para que os alunos não sejam prejudicados.