Ao participar da abertura do XIV Congresso Paraibano de Cardiologia, na noite desta quinta-feira (6), no Centro de Convenções Raimundo Asfora, em Campina Grande, o governador José Maranhão informou que o Governo do Estado, mesmo diante das adversidades, está investindo 12% do seu orçamento no setor de saúde.
Ele lembrou que nos governos Maranhão I e II, quando a economia brasileira vivia outro momento, era destinado 13% do orçamento do Estado para o setor de saúde, o que possibilitou a implantação de um “acervo de estabelecimentos hospitalares”. O governador comentou ainda que, durante os últimos seis anos, foram investidos apenas 6% , o que possibilitou a formação de “uma cratera imensa na saúde pública”.
Maranhão lembrou que, ao retornar ao governo este ano, encontrou 33 obras de hospitais abandonadas, cujos equipamentos nunca chegaram ao seu destino. Entre estas unidades citou o Hospital de Emergência e Trauma de Campina Grande, que considera uma obra de grande importância para a região polarizada pelo município. Segundo informou, o seu governo está investindo R$ 120 milhões para sua conclusão, o que deve acontecer no mês de outubro, com inauguração prevista para abril.
A presidente do XIV Congresso Paraibano de Cardiologia, Ana Cláudia, e o presidente da Sociedade Brasileira de Cardiologia – Secção Paraíba, João Alfredo Falcão da Cunha Lima, em seus pronunciamentos, agradeceram o apoio do Governo do Estado para sua realização, o que possibilitou que médicos paraibanos e de outros Estados nordestinos possam discutir temas relevantes que contribuam com seu crescimento profissional e com a queda da mortalidade provocada por doenças cardiológicas.
O Congresso está reunindo vários representantes da Sociedade Brasileira de Cardiologia e cardiologistas da Paraíba, de Pernambuco, da Bahia e de Sergipe, que vão estar debatendo até esta sexta-feira (8) diversos aspectos relativos à saúde coronariana, como os métodos diagnósticos invasivos, a eficiência e a proteção no tratamento da hipertensão e a disfunção do marcapasso.
Cleane Costa, com fotos de Mano de Carvalho, da Secom
