A Companhia Estadual de Habitação Popular da Paraíba (Cehap) avaliou nesta semana o andamento das obras do “Minha Casa, Minha Vida” em dois municípios: Campina Grande e Mamanguape. Em Campina Grande, a Cehap está realizando o segundo maior investimento do programa no País financiado pelo Banco do Brasil.
As unidades, que serão construídas nos bairros Três Irmãs e das Cidades, nos loteamentos Raimundo Suassuna e Acácio Figueiredo, serão entregues por módulos para facilitar o trabalho de construção e repasse aos beneficiários. As casas terão área de 36,87 m² (convencional) e 41.02 m² (para portadores de necessidades especiais), com sala, cozinha, dois quartos e banheiro adaptado.
No loteamento Raimundo Suassuna, onde estão sendo construídas 360 unidades do módulo 4, a obra já está com 30% do serviço executado. As casas também serão destinadas a famílias na faixa I do MCMV, obedecendo aos critérios de seleção do programa federal.
Na cidade de Mamanguape, o conjunto habitacional Nossa Senhora da Penha I e II terá 597 unidades habitacionais, com um investimento de mais de R$ 28 milhões. A obra já está com 40% do serviço executado. Cada unidade terá 36,55m² e possui sala, cozinha, dois quartos, banheiro e área de serviço. Do total de unidades, 31 serão adaptadas para portadores de necessidades especiais e 19 para idosos.
O novo conjunto está sendo totalmente construído dentro dos novos padrões do MCMV II e terá infraestrutura completa, como calçamento, saneamento e água e energia elétrica. Parte das casas será entregue a mais de 140 famílias de sem teto que ocupavam o local. As demais unidades serão destinadas às famílias que se encaixem nos critérios de seleção da faixa I do Programa do Governo Federal, com renda até três salários mínimos e que estejam com o cadastro atualizado na Cehap.
Minha Casa Minha Vida – O programa foi criado pelo Governo Federal para facilitar o acesso à casa própria pelos brasileiros no meio urbano e rural. Para conseguir abranger o maior número de famílias possível, o governo conta com a parceria de estados, municípios, empresas e entidades sem fins lucrativos.
O programa já está em sua segunda fase e os critérios de seleção priorizam famílias que vivem em área de risco, que tenham mulheres responsáveis pela renda, famílias com pessoas idosas ou com deficiência, entre outros.