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Começa atualização de técnicos da saúde sobre as doenças transmissíveis

quinta-feira, 6 de agosto de 2009 - 16:23 - Fotos: 
A pouca experiência dos novos gestores municipais e dos responsáveis pelos serviços de vigilância em saúde levou a Secretaria de Estado da Saúde (SES) a realizar uma reunião de atualização dos profissionais da área sobre as ações de vigilância epidemiológica das doenças transmissíveis agudas, a exemplo da meningite, coqueluche, tétano neonatal e acidental e das doenças causadas por alimentos e veiculação hídrica.

O evento começou nesta quinta-feira (6) e continua nesta sexta (7), no Centro Formador de Recursos Humanos (Cefor), na Avenida Dom Pedro II, em João Pessoa.

A gerente operacional de Vigilância Epidemiológica da SES, Nadja Rocha, explicou que essas doenças são de notificação compulsória e o registro de muitas delas deve ocorrer num prazo de 24 horas, como a meningite, a cólera e o sarampo.

“A notificação por telefone deve ser feita à Secretaria de Estado da Saúde num prazo de 24 horas, enquanto que pelo Sistema Nacional de Agravos e Notificações (Sinam), esse trabalho deve ser realizado semanalmente pelos municípios. O Estado tem 15 dias para repassar as informações ao Ministério da Saúde”, disse.

Nadja Rocha alerta que se os municípios não tomarem as providências no tempo oportuno para notificar e informar esses agravos, os órgãos de saúde enfrentarão problemas para tomar medidas imediatas e necessárias com objetivo de controlar e combater as doenças. Ainda de acordo com ela, as medidas de controle também precisam ser tomadas em tempo oportuno.

No caso de meningite meningocócica, por exemplo, os comunicantes devem fazer um tratamento medicamentoso preventivo (quimioprofilixia) em até 72 horas, após a notificação da doença. No caso das paralisias flácidas agudas (PFA) o exame de fezes para detectar ou descartar a presença do vírus da poliomielite, deve ser feito até o 14º dia após o início dos sintomas”, explicou.

A atualização conta com a participação de profissionais de atenção básica, da Vigilância Epidemiológica das 12 regionais de saúde, dos hospitais de João Pessoa, Campina Grande, Sousa, Patos e Cajazeiras e do Laboratório Central do Estado (Lacen).
 

Da Assessoria de Imprensa da SES