João Pessoa
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Agevisa descentraliza fiscalização de serviços de tomografia em JP e CG

quinta-feira, 6 de agosto de 2009 - 16:46 - Fotos: 
A partir deste mês, os órgãos de Vigilância Sanitária de João Pessoa e Campina Grande poderão assumir a inspeção de tomógrafos em funcionamento, nas duas cidades.  O diretor-geral da Agência Estadual de Vigilância Sanitária (Agevisa), José Alves Cândido, explicou que o objetivo é descentralizar as atividades de fiscalização e ampliar o controle de qualidade da imagem da tomografia computadorizada, orientando as clínicas sobre os cuidados na manutenção dos equipamentos e na exposição de profissionais e pacientes à radiação.

Segundo ele, as equipes municipais estão habilitadas a realizar as inspeções nos hospitais e clínicas que realizam os exames.

“Não há um prazo determinado para os municípios iniciarem as atividades de fiscalização dos serviços de tomografia, mas as equipes foram capacitadas para realizarem as inspeções, observando o funcionamento dos equipamentos, as condições de higiene do ambiente, o acondicionamento de medicamentos e materiais utilizados durante o exame e outros itens que devem ser avaliados para garantir a segurança e a qualidade do serviço prestado”, disse.

Controle de radiação – Uma das principais preocupações da Agevisa é sobre o controle da quantidade de doses de radiação tomadas por pacientes e operadores de tomógrafos. Através da Diretoria Técnica de Ciência e Tecnologia Médica (DTCTM) é desenvolvido o Programa de Controle de Qualidade em Tomografia (PCQT), que aponta resultados satisfatórios no trabalho de inspeção de 21 serviços de tomografia distribuídos entre os municípios de João Pessoa, Campina Grande, Patos e Sousa.

Atualmente, a Paraíba é o único Estado que monitora os profissionais expostos à radiação ionizante (cerca de 600). Através de dosímetro, é feita a avaliação da dose absorvida pelos operadores de equipamentos que liberam radiações ionizantes.

O aparelho analisado mensalmente deve apresentar uma dose mínima de radiação (abaixo do nível de registro) menor que 0,2 MSV (milisilvert). Quando o nível de dose ultrapassa o limite, inspetores da Agevisa investigam as possíveis causas e orientam os operadores dos equipamentos. O serviço que não atender às normas técnicas é interditado.

Assessoria de Imprensa da Agevisa/SES-PB