Nada menos que 1.500 botijões de gás de cozinha (GLP) foram apreendidos e dez pessoas presas em flagrante na terceira etapa da ‘Operação Saúde e Segurança’, realizada nesta quinta-feira (6) na Grande João Pessoa.

A força-tarefa formada pela Secretaria da Segurança e da Defesa Social da Paraíba (Seds), com policiais civis, militares e homens do Corpo de Bombeiros, mais o Ministério Público Estadual (MPE), Procon Estadual, Vigilância Sanitária, Agência Nacional Regulamentadora de Petróleo (ANP), Fisco Estadual e Inmetro, trabalha para erradicar qualquer tipo de comércio clandestino de GLP e água mineral na Capital paraibana.

O secretário da Segurança, Gustavo Ferraz Gominho, informa que as operações integradas terão continuidade e a venda de outros produtos também está sendo investigada. “O que acontecia era uma concorrência desleal, em que comerciantes sonegavam impostos e lesavam o bolso do consumidor”, disse o secretário.

Sobre a repercussão das operações no preço do produto, o curador do Consumidor e promotor Glauberto Bezerra foi enfático: “o Ministério Público está atento e, caso note qualquer aumento no preço do botijão, pode haver a prisão dos responsáveis”. Ele calcula que existam aproximadamente 800 postos de venda irregular de gás de cozinha na cidade. “Por isso, a operação resgata a dignidade dos cidadãos, qualificando a saúde e segurança que, hoje, caminham juntas”, acrescentou.

Ainda de acordo com as autoridades, a população deve ficar atenta aos comerciantes que não respeitam as condições de segurança na revenda do GLP e também devem exigir balança para pesagem, além da nota fiscal do produto. “Se isso não for atendido, o comerciante deve ser denunciado”, lembrou o promotor.

As ações da ‘Operação Saúde e Segurança’ foram iniciadas no dia 17 de julho e até agora tiveram como resultado 2.493 botijões de gás e 75 garrafões de água apreendidos, além de 27 pessoas presas.

Adryana Araújo, da Secretaria da Segurança e da Defesa Social