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Autoridades esclarecem operação contra a venda ilegal de água e gás em JP

terça-feira, 4 de agosto de 2009 - 20:33 - Fotos: 

Autoridades de segurança prestaram esclarecimentos, durante entrevista coletiva realizada na tarde desta terça-feira (4), sobre a ‘Operação Saúde e Segurança II’ realizada pela manhã na Grande João Pessoa.

A operação, que tem como objetivo coibir qualquer tipo de comércio ilegal de gás de cozinha (GLP), água mineral e outros produtos de conveniência vendidos em postos de combustíveis na Paraíba, vem sendo realizada pelo Ministério Público, Procons Estadual e Municipal, Corpo de Bombeiros, Vigilância Sanitária, Agência Nacional de Petróleo (ANP), Fisco Estadual, Polícias Militar e Civil e Inmetro.

Durante a entrevista, o coronel Ramilton Cordeiro, secretário executivo da Segurança e Defesa Social, enalteceu a integração dos órgãos pela realização de um trabalho “que vem surtindo efeito positivo, retirando de circulação qualquer tipo de venda clandestina no Estado”. Ramilton garantiu que a Secretaria da Segurança e Defesa Social estará sempre pronta para colaborar com os órgãos públicos “e atuar em qualquer ação que venha trazer benefícios à vida do cidadão paraibano”.

O promotor do Consumidor, Gualberto Bezerra, lembrou que a ‘Operação Saúde e Segurança II’ é uma forma de resgatar “a dignidade e qualificar a saúde e segurança que hoje caminham juntas”.

Saldo da operação – Durante a operação foram apreendidos 235 botijões de gás e 75 garrafões de água mineral, além de produtos de conveniência comercializados em postos de combustíveis. Foram detidos Paulo Fernando de Farias Ximenes, Jairo Furtado Wanderley, Francisco Waldir de França, João Evangelista de Oliveira, Ricardo Alves de Araújo Filho, José Nildo Coelho Ribeiro, Ricardo Carvalho de Siqueira e Luiz Gonzaga Chaves Tito, todos incursos nas penas do art. 1º da Lei nº. 8.176/91. Os acusados vão responder por crime penal administrativo e civil e as multas variam entre R$ 5 mil a R$ 1 milhão. Dependendo da infração, o proprietário pode ter o seu estabelecimento fechado. 

O representante do Fisco Estadual, William Junior, lembrou que o comércio clandestino é um problema grave no País, com danos a saúde da população e também prejuízos para a economia. “Por isso, não se trata apenas de fiscalizar, mas proteger a economia do Estado”.
 
Da Assessoria de Imprensa da Segurança e Defesa Social