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Seap renova convênio para capacitação profissional de detentos do estado

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013 - 10:41 - Fotos: 

20.02.13 seap_renova_convenio_capacita_profissional_de_detentos (1)Com o intuito de renovar e ampliar o convênio entre a Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap) e a Federação do Comércio de Bens e Serviços do Estado da Paraíba (Fecomércio/PB), o secretário titular da Seap, Walber Virgolino, se reuniu nessa terça-feira (19) com o presidente da Federação, Marcone Medeiros. No ano de 2012, o Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac), que é ligado a Fecomércio ofereceu 22 cursos profissionalizantes a detentos de várias unidades penais da Paraíba.

Walber Virgolino reiterou a ideia de conceder oportunidades para que os detentos tenham uma ocupação durante o período em que estão reclusos, além de se capacitarem profissionalmente para que tenham mais oportunidades de emprego quando cumprirem suas penas. “Essa parceria é de extrema importância para que a ressocialização seja um dos pilares de nossa gestão, ofertar aos presos capacitação profissional evita que, no futuro, esses homens e mulheres sejam reincidentes no crime”.

Já Marcone Medeiros garantiu que o convênio será renovado e ainda com o acréscimo de mais cursos profissionalizantes. “Vendo os resultados que nós obtivemos junto à Seap, tenho a certeza de que a nossa missão de formar profissionais competentes e capacitados para encarar o mercado de trabalho está sendo cumprida, iremos renovar e ampliar esta parceria que já vem dando frutos”, finalizou Marcone.

20.02.13 seap_renova_convenio_capacita_profissional_de_detentosNo ano passado, a Gerência de Ressocialização da Seap conseguiu atender cerca de 4.500 detentos e familiares no programa “Cidadania é Liberdade” que promove ações nas áreas de saúde, trabalho, educação, cultura e família em unidades penais de todo o estado.

A Gerente de Ressocialização da Seap, Ziza Maia, lembrou que já existem exemplos de alunos capacitados no sistema que conseguiram emprego. “Dos vários casos que acompanhamos, lembro de um homem que cumpria pena no regime fechado quando participou de um dos cursos e hoje, no semi-aberto, trabalha durante o dia e se recolhe à noite na unidade penal”, disse.