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Secretarias se unem para executar melhorias em aldeias indígenas

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013 - 11:52 - Fotos: 

sedh discute melhorias em aldeias indigenas indio (1)O projeto de desassoreamento do Rio Simimbu foi um dos pontos discutidos com representantes de aldeias indígenas da Baía da Traição e Marcação. O encontro aconteceu, na semana passada, na Secretaria de Estado do Desenvolvimento Humano (Sedh).

A secretária de Estado da Sedh, Aparecida Ramos, recebeu os indígenas e falou das melhorias que o Governo do Estado está realizando na área por meio das secretarias de Desenvolvimento Humano e da Mulher e Diversidade Humana.

“Além desse projeto de desassoreamento, também realizamos, no ano passado, ações de inclusão produtiva como cursos de horticultura e vamos construir seis aviários, dois já estão sendo executados. Esse conjunto de ações vai proporcionar autonomia produtiva para essa população”, afirmou.

Para Gilberta Soares, executiva da Secretaria da Mulher e da Diversidade Humana, a ação conjunta visa agilizar o projeto.

“Uma das principais demandas da população da região é a limpeza do rio Simimbu. Então estamos tentando desburocratizar o processo de licitação para fazer a contratação das empresas. Este é um projeto que já existia e por conta de alguns entraves não foi efetivado”, disse Gilberta Soares.

Otimismo – Segundo um dos representantes da população indígena da região, Sandro Gomes Barbosa, as famílias das aldeias esperam que o projeto seja efetivado para que as famílias possam voltar a se beneficiar com o rio.

“Estamos saindo com uma boa notícia para levar para o nosso povo, porque o projeto de desassoreamento do rio entrará em licitação. Com isso, mais de 15 mil pessoas devem ser beneficiadas. Antes, a gente tirava o nosso sustento do rio, mas agora não estamos conseguindo produzir”, contou.

O coronel Fernando Chaves, da Casa Civil, também participou da reunião. “Uma das metas do Governo do Estado é a necessidade de levar para todas as tribos indígenas a independência financeira através do agronegócio. Isto possibilitará que a região tenha um novo marco histórico, não só com demarcação de terra, mas de melhorias para as famílias indígenas no estado da Paraíba”, disse.