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Ações da Emater amenizam efeitos da seca no Cariri paraibano

terça-feira, 12 de março de 2013 - 11:59 - Fotos: 

Mais de 1,6 mil agricultores do Cariri paraibano receberam orientações sobre a convivência com a estiagem no Semiárido. A ação é realizada pela Secretaria do Desenvolvimento Agropecuário e da Pesca (Sedap).  A Emater Paraíba utiliza metodologia própria do Serviço de Extensão Rural, como dia de campo, excursões, oficinas e reuniões para debater o problema.

As ações visando orientar os agricultores no Cariri ocorreram durante os 16 dias de campo sobre manejo sustentável dos recursos naturais da Caatinga promovidos pelo Governo do Estado, através da Emater Paraíba, na região administrativa de Serra Branca, entre os meses de setembro e outubro. O objetivo foi capacitar as famílias rurais na convivência com a escassez de água, produção de forragem e seu armazenamento estratégico, como forma de manter os rebanhos e atenuar os efeitos da seca.

Além disso, os agricultores conheceram outras práticas de convivência com a seca como o melhoramento do sistema agroflorestal, o aproveitamento racional dos recursos da Caatinga na alimentação animal, o tratamento fitoterápico animal, bem como, a organização da produção da caprinovinocultura, focalizando o acesso e a ampliação a mercados locais e institucionais.

Os dias de campo ocorreram através de parceria entre o Governo da Paraíba e o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA), beneficiando 17 municípios do Território da Cidadania do Cariri Ocidental, integrantes da Chamada Pública, abrangendo Camalaú, Monteiro, São João do Tigre, São Sebastião do Umbuzeiro, Zabelê, Amparo, Congo, Ouro Velho, Prata, Sumé, Coxixola, Parari, São José dos Cordeiros, Serra Branca, Livramento e Taperoá, todos pertencentes à região de Serra Branca, onde a seca já dizimou totalmente as culturas tradicionais de milho, feijão e algodão, cultivadas em regime de sequeiro.

Segundo o coordenador regional da Emater em Serra Branca, o extensionista Antônio Alberto, a situação é menos desoladora porque ainda há alguns nichos de irrigação localizada de fruticultura e de forragem animal, tipo capineira, “mas mesmo assim a água é escassa para o uso animal e humano”, disse.