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Dados da Secretaria de Estado de Saúde ganham destaque em revista internacional

quarta-feira, 22 de maio de 2013 - 16:17 - Fotos: 

Dados do Registro de Câncer de Base Populacional (RCBP) de João Pessoa, levantados pela Secretaria de Estado da Saúde, foram enviados e aceitos para publicação na revista da Agencia Internacional de Registro de Câncer em sua próxima edição. A publicação internacional tem o objetivo de divulgar dados da doença nos cinco continentes. No Brasil, do total de 27 RCBP, foram selecionados dados de apenas oito Registros, entre eles o da Capital.

A coordenadora do RCBP do Estado, Josefa Ângela Pontes de Aquino, explicou que no final de 1999 o Instituto Nacional do Câncer (Inca) apresentou a proposta de implantar o serviço em todas as capitais brasileiras e a Secretaria de Saúde do Estado da Paraíba junto com a Secretaria Municipal de Saúde da capital firmaram parceria com o Inca e implantou o RCBP de João Pessoa.

Ela explicou que os registros de câncer são fontes imprescindíveis para o desenvolvimento de pesquisas epidemiológicas, clínicas, para planejamento e avaliação das ações de prevenção e controle da doença. Existem dois tipos de registro: o RCBP (Registro de Câncer de Base Populacional) e o RHC (Registro Hospitalar de Câncer).

Ângela Pontes afirmou que os Registros de Câncer de Base Populacional (RCBP) surgiram no Brasil em meados de 1960 por iniciativas que buscavam a obtenção de informações sobre morbidade por câncer no país, a exemplo de outras partes do mundo. Os RCBP produzem informações que permitem descrever e monitorar o perfil da incidência, enquanto os RHC reúnem informações que têm por finalidade a avaliação da qualidade da assistência prestada aos pacientes atendidos em determinado hospital. “Na Paraíba, contamos com 4 RHC’s, sendo dois em João Pessoa e dois em Campina Grande”, afirmou.

A partir de 2005, os RCBP, passaram a ter suporte orçamentário suprido pela Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, no âmbito da Vigilância de Doenças e Agravos Não-Transmissíveis (DANT) do Estado da Paraíba, com repasse de recursos do teto financeiro da vigilância em saúde as secretarias e outras instituições que mantêm esses registros, conforme a Portaria 2.607, de dezembro de 2005.

Para Ângela Aquino, a escolha da revista em publicar os dados é resultado do trabalho de qualidade implementado pela Secretaria Estadual de Saúde com dados da Capital paraibana nos últimos anos, resultando em estatísticas coerentes e de nível internacional. “Esses dados servem como referência para o desenvolvimento e incremento de políticas públicas relacionadas à vigilância do câncer na Paraíba”, finalizou Ângela Pontes.