A Polícia Militar da Paraíba (PMPB) garantiu, mais uma vez, a segurança dos mais de quatro mil manifestantes que participaram dos protestos realizados na tarde desta quinta-feira (11), na Capital. Com um efetivo de 650 homens, empregados em diversas modalidades de policiamento (a pé, em motos ou carros), a corporação garantiu a tranquilidade durante todo o movimento, que durou pouco mais de três horas.
Conforme o comandante do Policiamento Regional Metropolitano (CPRM), tenente coronel Jefferson Pereira, a polícia não registrou nenhuma ocorrência de grande vulto. “Apenas pequenas correções de posturas, com pessoas que estavam no anonimato, utilizando-se de máscaras. Então solicitávamos, gentilmente, que eles adotassem outra postura e éramos atendidos”, contou o oficial.
Segundo ele, diversas patrulhas a pé acompanharam os manifestantes durante todo o percurso, do Lyceu Paraibano, passando pela Lagoa, Terminal Rodoviário e Praça dos Três poderes. Policiais do Batalhão de Operações Especiais e do Policiamento Montado também foram empregados, mas de prontidão na sede do Departamento de Estradas e Rodagem (DER), para o caso de ser necessária uma intervenção.
“Graças a Deus as pessoas vieram imbuídas do espírito de paz e não precisamos intervir para garantir a ordem pública”, disse o coronel Jefferson, ao lembrar que o efetivo foi às ruas sem armamentos letais. “Apenas os oficiais comandantes de tropa tinham armas para garantir, se preciso, a segurança dos PM’s e dos cidadãos comuns”.
Repetindo o que foi feito em outros protestos realizados nos últimos 30 dias, a polícia também deu sua mensagem de paz, distribuindo rosas brancas para os manifestantes. “Dá para ver que eles estão aqui para proteger a população e eles também desejam melhorias para o nosso país”, comentou o estudante Morôni Araújo, 18 anos, ao receber um botão de rosa de uma policial feminina.
“Mais uma vez a população foi receptiva ao nosso ato de paz. Os paraibanos estão dando um exemplo de como reivindicar, sem violência. Foi uma verdadeira festa da democracia”, opinou a capitã Karla Marques, que coordenou a distribuição das flores.