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Paraíba realiza 34 transplantes de rins no primeiro semestre de 2013

terça-feira, 6 de agosto de 2013 - 18:03 - Fotos: 

A Paraíba realizou no primeiro semestre de 2013, em Campina Grande, 34 transplantes de rins, passando a ocupar o 4º lugar em relação aos outros estados do Nordeste. Os dados são da Associação Brasileira de Transportes e Órgãos – Registro Brasileiro de Transplantes (ABTO-RBT), os quais também revelam que durante todo o ano de 2011 foram 29 transplantes e em 2012 foram 50.

O cirurgião transplantador Rafael Fábio Maciel, coordenador do Departamento de Transplante do Hospital Antonio Targino e presidente do Instituto Social de Assistência a Saúde (ISAS), lembra que, atualmente, na Paraíba, o transplante renal só é feito em Campina Grande. Segundo ele, a parceria é o segredo dos números. “Este sucesso deve-se aos grandes investimentos e parcerias que vêm sendo feitos pelo Governo do Estado, pelo Hospital e pelo ISAS, evitando que as pessoas deixem de sair da Paraíba para fazer transplante fora do estado”, avaliou o médico.

Segundo ele, todas as doações entre pacientes vivos em Campina Grande são feitas pelo método laparoscópico, com êxito de 100%, pelo médico Rafael Fábio Maciel. “Os resultados estético, de internação e recuperação são superiores ao método convencional”, explicou o cirurgião.

A diretora da Central de Transplante da Paraíba, Gyana Lys Montenegro, disse que outro dado importante a ser destacado é que a média de sobrevida para os pacientes e para os rins transplantados foi superior a 95 %. “Com esses resultados, a Paraíba ocupa também um lugar entre os mais eficientes do mundo”, ressaltou a médica.

Para a diretora, vários fatores contribuem para o sucesso do trabalho: “O compromisso do Governo do Estado com a política de transplante, viabilizando ações de convênios com instituições para manutenção de paciente ativo (com todos os exames prontos pra receber a doação); disponibilização de equipe de neurologista para realização de exame comprobatório da morte encefálica; dispensação de medicamento de alto custo (imunosupressor) para indução no pré e pós transplante imediato que objetiva a diminuição da rejeição; viabilizar o transporte dos pacientes renais para atendimento ambulatorial, além do comprometimento das equipes para fazer o transplante e um programa de educação continuada com o objetivo de difundir a consciência bem como capacitar profissionais para o exercício das ações relacionadas as ações de busca e manutenção de potenciais doadores”.

Qualquer dúvida sobre a doação de órgãos e tecidos pode ser esclarecida pelo telefone da Central de Transplante: (083) 3244-6192.