O prédio foi entregue pela gestão anterior completamente deteriorado, com banheiros quebrados, fossa entupida e vazamentos. As instalações elétricas do prédio são irregulares, parte do teto caiu e os quartos não oferecem condições de acolher as pessoas que chegam de outros municípios e precisam passar o dia na Capital para tratamento de saúde.
Padre Nilson explica que a obra irá beneficiar toda a estrutura física. “Essa paralisação será necessária porque não podemos mais manter a estrutura com tantos problemas”, disse. Antes da execução dos serviços, a equipe técnica do Albergue Estadual – composta por assistentes sociais, psicólogo, auxiliar de enfermagem e direção – encaminhou ofícios aos gestores municipais conscientizando e informando aos usuários a necessidade da reforma.
Os comunicados também foram encaminhados às secretarias municipais de Saúde, solicitando a compreensão dos órgãos na continuidade do tratamento aos pacientes de diálises, quimioterapia e portadores do vírus HIV. Apenas oito pacientes estão com tratamento permanente e foram encaminhados para outras casas de acolhimento. Após a reforma, o Albergue Estadual terá capacidade para atender 70 pessoas.