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Aesa registra chuva acima da média no litoral paraibano

segunda-feira, 19 de agosto de 2013 - 15:05 - Fotos:  Secom-PB

aesa em campina grande realiza monitoramento de chuvas foto claudio goes 1 270x202 - Aesa registra chuva acima da média no litoral paraibanoMoradores da cidade de Alhandra, localizada a 45 quilômetros de João Pessoa, tiveram um domingo (18) com chuvas fortes. Segundo levantamento da Agência Executiva de Gestão das Águas do Estado da Paraíba (Aesa), de ontem para hoje, a quantidade de chuva registrada no município litorâneo superou a previsão para todo o mês de agosto.

A média histórica de chuva em Alhandra, neste período do ano, é de 131 mm. Mas, somente entre as manhãs de ontem e hoje (19), o índice pluviométrico chegou a 81,2 mm. “As regiões do Agreste, Brejo e Litoral apresentaram um aumento da nebulosidade em virtude do transporte de umidade do Oceano Atlântico em direção ao continente. O que é considerado normal, nesta época do ano. Outras cidades que tiveram índices pluviométricos de destaque foram Pedras de Fogo (68,8mm), Mari (64,8mm), Capim (62,5 mm), Mamanguape (60,4 mm) e Cruz dos Espírito Santo (55,6 mm). No Sertão, não foram registradas chuvas significativas”, elencou a meteorologista Carmem Becker.

Previsão – Para as próximas 24 horas, a expectativa é de que haja uma redução da nebulosidade, com o céu variando entre parcialmente nublado e nublado sobre a maioria das regiões. A temperatura máxima pode chegar aos 35 °C no Alto Sertão e a mínima aos 18 °C no Brejo.

Existe uma tendência da diminuição dos ventos úmidos que vêm do mar. Como eles provocam o aumento de nuvens no Litoral, ocorrendo essa redução, temos a previsão de chuvas mais fracas. Além disso, a partir de setembro os índices pluviométricos no Agreste, Brejo e Litoral devem diminuir bastante”, concluiu Becker.

Açudes – Durante os dois últimos meses, o nível dos reservatórios localizados no Brejo paraibano subiu entre 15% e 20%, segundo dados da Aesa. No início de junho, a barragem Canafístula havia entrado em colapso, prejudicando o abastecimento de pelo menos quatro cidades. Contudo, no final de julho, os computadores da Sala de Situação do Governo do Estado, em Campina Grande, indicavam que ela estava com 29,3% e um fluxo normal no fornecimento de água para os moradores da região.

Outro exemplo é o açude Pirpirituba, que estava com 45% de sua capacidade, e hoje ele está com 61,7%. Além disso, quatro reservatórios permanecem sangrando: Araçagi, Gramame, Jangada e Olho d’água.