O Governo do Estado realizou, nessa quarta-feira (4), em São Francisco, Região Administrativa da Emater de Sousa, no Alto Sertão, a primeira edição das Jornadas de Inclusão Produtivas. O evento reuniu agricultores familiares e discutiu a convivência com a estiagem com demonstrações práticas sobre silagem e fenação; elaboração de projetos de crédito. A Jornada aconteceu no Centro de Artes do município, com a presença de 120 participantes.
Durante todo o dia, os técnicos da Emater Paraíba atenderam às demandas dos agricultores e a população com a distribuição de mudas frutíferas e ornamentais, orientação sobre comercialização, aquisição de terra, documentação e outras ações, informou o chefe do escritório da empresa em Sousa, Francisco de Assis Bernardino.
Sob a coordenação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento da Agropecuária e da Pesca (Sedap), e com a participação de suas vinculadas Emater, Empasa, Interpa e Emepa, as Jornadas de Inclusão Produtivas acontecem em toda Paraíba para incentivar a agricultura familiar e o desenvolvimento rural sustentável, fruto de convênio com o Ministério do Desenvolvimento Agrário. No ano passado, ocorreram 149 Jornadas, beneficiando 5.978 famílias agricultoras com 3.916 propostas de crédito elaboradas.
De acordo com o presidente da Emater, Geovanni Medeiros, as Jornadas de Inclusão Produtiva têm a finalidade de esclarecer dúvidas dos agricultores familiares, dando-lhes oportunidade de acesso a programas e políticas públicas como crédito para aquisição de terra, participação no Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), Programa Nacional Rural de Habitação (PNRH), entre outros.
“O foco é no atendimento a todos os agricultores necessitados, tanto em termos de acesso a serviços quanto de inclusão produtiva agrícola e principalmente na área de renda. Todos nós trabalhamos com um mesmo objetivo e atuando nos seguintes eixos: garantia de renda, inclusão produtiva rural, urbana e acesso aos serviços”, comentou o tecnólogo em Cooperativismo da Emater, Fábio Pereira de Sousa.
