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Hospital oferece acolhimento humanizado na “Casa das Mães”

quarta-feira, 13 de novembro de 2013 - 09:47 - Fotos:  Ricardo Puppe

ses casa de apoio da mulher hosp edson ramalho foto ricardo puppe 2 270x202 - Hospital oferece acolhimento humanizado na “Casa das Mães”Recentemente, a babá Ângela Maria dos Santos Silva viveu momentos difíceis: grávida, sentiu dores fortes e na maternidade obteve o diagnóstico de infecção urinária e não dores de parto. Retornou para casa e, aos seis meses de gestação deu à luz sozinha. O Samu encaminhou as duas para o Hospital Edson Ramalho, onde a filha está na UTI neonatal e a mãe na “Casa das Mães Amor e Vida”.

Este serviço criado pelo hospital oferece apoio às mães. Lá elas dispõem de seis refeições por dia, oportunidade de fazer artesanato e ainda podem visitar o bebê na hora que quiserem. “Depois de toda agonia que passei, agora eu e minha filha estamos muito bem tratadas”, disse Ângela Maria.

ses casa de apoio da mulher hosp edson ramalho foto ricardo puppe 2 270x202 - Hospital oferece acolhimento humanizado na “Casa das Mães”A criação do serviço atende a uma necessidade do Hospital, tendo em vista a grande rotatividade. Atualmente, são feitos entre 250 e 300 partos por mês, e as mães tinham os bebês e às vezes ficavam ocupando os leitos que poderiam atender outras mães. Foi quando a equipe teve essa ideia que vem dando muito certo e é um enorme benefício social”, explicou o diretor geral do Hospital Edson Ramalho, Thaelmam Dias de Queiroz.

ses casa de apoio da mulher hosp edson ramalho foto ricardo puppe 1 270x202 - Hospital oferece acolhimento humanizado na “Casa das Mães”Segundo a coordenadora do serviço, a tenente Roberlândia Freire, a Casa das Mães tem dez leitos. Desde que foi criada, em julho do ano passado, já acolheu 184 mães. O serviço ainda oferece terapias alternativas e uma equipe multiprofissional formada por psicólogos, fisioterapeutas, assistentes sociais, enfermeiros e nutricionistas. A decoração do ambiente é feita pelas próprias mães. Há também uma praça e uma capela.

É um trabalho bastante humanizado, onde a mãe se sente bem porque está acolhida, assiste a palestras, e também por estar perto dos filhos”, disse a coordenadora.

E é justamente isso que conforta a professora Paulenice Sousa Soares, que também está na casa, após dar à luz um bebê de sete meses. “Fico satisfeita por estar sendo muito bem cuidada junto com o meu filho”, disse.