Mais de 400 moradores de Mandacaru e bairros adjacentes foram beneficiados com o ‘Projeto Saúde sem Fronteiras’, no final de semana, em João Pessoa. A ação aconteceu na Escola Estadual Monsenhor Odilon Coutinho e contou com a participação de voluntários da Cruz Vermelha Brasileira e do Hospital Estadual de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena. As atividades marcaram o aniversário de dois anos do ‘Programa Uma Nota Musical que Salva’, que promove a inclusão social através da música para crianças e adolescentes da localidade.
A coordenadora do Núcleo de Estágio, Capacitação e Eventos (Nece) do Hospital de Trauma, Efigênia Lino, lembrou que esta é a 7ª ação voluntária organizada este ano e já atendeu 6.456 pessoas. “A participação do Hospital de Trauma e da Cruz Vermelha Brasileira neste tipo de mobilização é muito importante, pois proporciona um momento de cidadania para as comunidades carentes que têm participado efetivamente das ações sociais”, destacou.
Ela lembrou que, na , foi surpreendida pela significativa participação das crianças nas atividades laborais, tipagem sanguínea e testes de glicemia.
Na ação, o Hospital de Trauma ainda disponibilizou aferição de pressão arterial, assessoria nutricional e orientações sobre educação postural para evitar doenças como hérnia de disco e Lesão por Esforço Repetitivo (LER).
A unidade hospitalar também proporcionou aos participantes da ação uma consultoria jurídica que consistia em orientações nas áreas civil, familiar, criminal e trabalhista. As maiores demandas da população foi para saber os direitos sobre pensão alimentícia, divórcio e guarda dos filhos.
Para o voluntário e estudante de Fisioterapia, Adelson Araújo Júnior, a ação reforça a atenção primária da saúde, evitando problemas no futuro destas pessoas e consequentemente mais gastos para o Sistema Único de Saúde. “Além disso, há um investimento na melhoria da qualidade de vida da população que não tem acesso aos serviços”, lembrou.
A dona de casa Gercina de Paula aproveitou as atividades para fazer a aferição de sua pressão arterial que, segundo ela, nunca tinha realizado. “É muito bom estar aqui”, comentou.
Já o turismólogo José Renato do Amaral disse que este tipo de ação só traz o bem para a comunidade e uma oportunidade de investir na saúde. “Se tivesse que atribuir uma nota, daria 10 para a Cruz Vermelha e o Hospital de Trauma”, destacou.