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Maranhão presta solidariedade a familiares das vítimas de chacina

sexta-feira, 10 de julho de 2009 - 22:16 - Fotos: 

O governador José Maranhão acompanhou, na tarde desta sexta-feira (10), o sepultamento dos corpos de Moisés Soares dos Santos, Evanize Soares dos Santos e de seus três filhos, todos vítimas de um crime brutal ocorrido na manhã da quinta-feira (9), e que chocou os moradores do bairro do Rangel, na Capital.

O cortejo fúnebre foi marcado por clima de forte comoção e, na ocasião, o governador hipotecou solidariedade aos familiares. Antes de comparecer ao velório, ele determinou ao Corpo de Bombeiros que disponibilizasse uma viatura para transportar os corpos durante o enterro, além do apoio da Polícia Militar.

O velório da família aconteceu no Ginásio Poliesportivo do bairro do Rangel, numa área isolada pelo Corpo de Bombeiros, onde estavam os caixões das vítimas, e foi encerrado por volta da 17h, após a chegada do corpo de Evanize. Grávida de gêmeos, Evanize morreu nesta sexta-feira, no Hospital de Trauma Humberto Lucena, na Capital. O sepultamento aconteceu no cemitério do bairro do Cristo Redentor, em meio a muita emoção e revolta da multidão presente.

A família foi assassinada a golpes de facão, dentro de casa, na madrugada de quarta para quinta-feira (9), no bairro do Rangel. Morreram o pai, Moisés Soares Filho, de 33 anos, e três filhos menores, Raissa dos Santos Soares, de 2 anos, Rai dos Santos Soares, de 4, e Raquel dos Santos Soares, de 10 anos foram esquartejadas devido a violência dos golpes, além da esposa e mãe das crianças, Divanise Lima dos Santos, de 35 anos, que estava grávida de gêmeos.

Um filho de 7 anos ferido no atentado, está em estado grave no Hospital de Trauma. Outro filho do casal, uma criança de 11 anos, conseguiu escapar por ter se escondido embaixo da cama. Segundo informações da polícia, os acusados de cometerem o crime é um casal vizinho da família. E o motivo, teria sido um desentendimento entre as crianças dos dois casais.

Os acusados, Carlos José, que confessou o crime, e Edileuza Oliveira, que disse não ter participado da chacina, estão presos, ele no presídio do Róger e ela no Bom Pastor.