Referência nos atendimentos em serviços especializados, o Hospital Regional de Emergência e Traumas Dom Luiz Gonzaga Fernandes teve um mês de junho movimentado. As estatísticas divulgadas nesta sexta-feira (10) pela direção da unidade revelam que naquele mês mais de 9 mil atendimentos foram realizados. A média de atendimentos/dia girou em torno de 300 pacientes procedentes de Campina Grande e outros municípios do Compartimento da Borborema.
No total, 9.456 atendimentos foram realizados no hospital durante o mês de junho. Somente os atendimentos clínicos somaram 3.945, enquanto que os pediátricos atingiram 1.755. No mês de junho foi verificado um crescimento de quase 70% de doenças respiratórias, assim como as viroses provocadas pelas mudanças de clima.
Os atendimentos de urgência e emergência que exigem intervenção imediata da equipe de ortopedistas movimentaram o hospital e, mais uma vez, os acidentes de motos lideraram as estatísticas. De acordo com o levantamento, 234 pessoas deram entrada no Hospital Regional vítimas de acidentes com motocicletas e o percentual de atendimentos desse tipo de ocorrência atingiu 22%. Os casos de intoxicação também continuaram crescendo e em junho 149 pessoas foram atendidas no Ceatox do hospital.
O boletim mensal revela ainda 23 pacientes sofreram acidentes de carros, sendo 14 delas em consequência de atropelamentos. Outras causas registradas foram: 25 vítimas de facadas, 16 de tiros, 29 por picadas de cobras, 47 por picadas de escorpiões, 76 mordidas por cachorros, 15 ingeriram venenos e outros produtos químicas, 37 sofreram agressões físicas e 230 foram atendidas por conta de cortes e outros ferimentos.
Nos primeiros seis meses de 2009, quase 60 mil pessoas recorreram ao Hospital Regional e foram atendidas. Em maio foram 10.333; em abril, 9.920; em março, 10.553; 7.950 em fevereiro e 9.235 em janeiro.
O Hospital Regional de Emergência e Trauma o único existente em Campina Grande com atendimento especializado a pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) 24 horas por dia. O Hospital que é referência no Estado, conta sempre com dois médicos de cada especialidade em plantão de 24 horas.
Severino Lopes, da Assessoria de Imprensa do Hospital Regional de Campina Grande