O Governo da Paraíba, por meio da Secretaria de Estado da Administração Penitenciária (Seap), realiza um projeto diferente no Instituto de Psiquiatria Forense (IPF), trata-se da horta terapêutica, que tem o objetivo de construir coletivamente um espaço agroecológico. O objetivo principal é viabilizar atividades de educação agrícola voltadas para a prática da terapia ocupacional, auxiliando no tratamento dos portadores de transtornos mentais graves e na melhoria da qualidade alimentar dos pacientes, através dos produtos cultivados no projeto.
“Uma ideia como essa é fundamental para beneficiar os internos da unidade prisional, pois o tratamento dado aos reeducandos do IPF é diferenciado. A direção da unidade, junto com os médicos e agentes, está de parabéns por mais esse projeto de incentivo e melhoria da vida no cárcere. Precisamos de projetos como esse no Sistema Penitenciário Paraibano, projetos que valorizem as pessoas”, destacou o secretário da Seap, Wallber Virgolino.
De acordo com a direção da unidade prisional, o projeto começou em junho deste ano, com o apoio da psiquiatra Andréia Ligia, e do coordenador da Pastoral Espírita, Darísio Galvão. Depois de uma primeira reunião entre as partes envolvidas, foram providenciados os materiais necessários para a criação e implantação da horta.
Ainda de acordo com a direção, 15 internos estão envolvidos no trabalho terapêutico, “esse projeto se tornou importante para todos os envolvidos, não apenas para os reeducandos, pois suscita o desenvolvimento do trabalho em equipe. Também faz com que eles desenvolvam uma atividade terapêutica que ajuda na convivência”, reforçou o diretor do IPF, Rogério Gominho, que atualmente conta com 90 internos. Nessa primeira etapa, foram plantados alface, couve, cebolinha, pimentão, coentro e cenoura.